Haddad quer tirar ICMS da carne e da cesta básica se for eleito em SP
Candidato do PT ao governo de São Paulo participou nesta quinta-feira (25/8) de plenária sindical e com movimentos populares
atualizado
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São Paulo – Candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT) participou na manhã desta quinta-feira (25/8) de uma plenária sindical e com movimentos populares na capital paulista.
Haddad prometeu zerar o ICMS de produtos da cesta básica e da carne, se for eleito governador de São Paulo. Outra medida anunciada pelo petista foi reajustar o salário mínimo regional repondo as perdas. Assim, o piso sairia de R$ 1.284 para R$ 1.580.
“Vocês vão ver no começo do ano que vem, a carne vai baixar cerca de 10% no açougue, e o seu salário vai aumentar. O poder de compra do seu salário vai aumentar de duas maneiras”, prometeu para a plateia.
Renúncia fiscal
Após o seu discurso, Fernando Haddad conversou com a imprensa e foi questionado sobre a renúncia fiscal que a retirada do ICMS geraria para o governo estadual. O ex-prefeito de São Paulo avaliou que seria um impacto “pequeno”.
“Aumentando o poder de compra de quem ganha pouco você faz a roda da economia girar. Hoje o que está travando o desenvolvimento em São Paulo e no Brasil é o baixo poder de compra das famílias que estão muito endividadas”, defendeu.
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Sindicatos e movimentos populares
Márcio França (PSB), candidato da chapa ao Senado, também estava no palanque e discursou no encontro, que foi realizado na Casa de Portugal.
O evento reuniu líderes e integrantes de movimentos como Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical e União Estadual dos Estudantes de São Paulo (Ueesp), Movimento Sem-Terra (MST) e Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).
Representantes dos movimentos populares e sindicais entregaram para Haddad um documento com suas propostas para o governo de São Paulo.
Entre as demandas apresentadas pelos líderes de sindicatos e movimentos em seus discursos, estavam o o cartão bom prato para estudantes, igualdade salarial para mulheres, uso de câmeras corporais por todos os policiais e espaço para os negro no Palácio dos Bandeirantes.