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Inflação oficial fecha 2020 em 4,52%, a maior alta desde 2016

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, fechou 2020 acima do centro da meta

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
O crescimento da economia foi negativo nos últimos dois trimestres
1 de 1 O crescimento da economia foi negativo nos últimos dois trimestres - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, fechou o ano de 2020 em 4,52%, ou seja, acima do centro da meta para o ano, que era de 4%.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), esta é a maior inflação anual desde 2016, quando o IPCA ficou em 6,29%.

A última pesquisa Focus, do Banco Central, apontava que os analistas do mercado financeiro estimavam inflação de 4,37%.

Em 2019, o IPCA foi de 4,31% e também ficou acima do centro da meta, que era de 4,25%.

O IPCA engloba uma parcela grande da população. Ele aponta a variação do custo de vida médio de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos.

O governo federal usa o IPCA como o índice oficial de inflação do Brasil. Portanto, ele serve de referência para as metas de inflação e para as alterações na taxa de juros.

Meta para 2021

Pela meta oficial estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o IPCA poderia ficar entre 2,5% e 5,5%.

O mercado financeiro elevou a previsão da inflação de 2021 de 3,32% para 3,34%. A meta central é de 3,75% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar de 2,25% a 5,25%.

O CMN é o responsável por fixar a meta da inflação.

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Como o IPCA é calculado

O IBGE faz um levantamento mensal, em 13 áreas urbanas do país, de, aproximadamente, 430 mil preços em 30 mil locais. Todos esses preços são comparados com os do mês anterior, resultando num único valor que reflete a variação geral de preços ao consumidor no período.

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