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Guedes sobre Bolsonaro: “Há um script para colocá-lo no papel de golpista”

Desde o feriado da Independência, Guedes se esforça para provar que Bolsonaro nunca abandonou a constituição

atualizado

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Foto: Hugo Barreto/Metrópoles
Jair Bolsonaro e Paulo Guedes se abraçam sorrindo
1 de 1 Jair Bolsonaro e Paulo Guedes se abraçam sorrindo - Foto: Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

O ministro da Economia, Paulo Guedes, usou parte de seu pronunciamento, no evento de lançamento de crédito da Caixa, para defender o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nesta segunda-feira (27/9). Desde o feriado da Independência, quando o mandatário do país fez ataques diretos a ministros do Supremo Tribunal Federal, Guedes se esforça para provar que Bolsonaro nunca abandonou a constituição.

O reflexo da política na economia tem sido intenso nos últimos meses, em razão da incontinência verbal do presidente. O humor dos ativos econômicos, como o dólar e a bolsa de valores, respondem imediatamente aos discursos inflamados. A fim de evitar isso, Guedes reforça a cada aparição o compromisso de Bolsonaro com a democracia.

“O presidente sempre joga dentro das quatro linhas. Há um script escrito para colocá-lo no papel de golpista. Ele é um democrata. É um produto da democracia. Quem ficou no poder 30 anos não pode descredenciar a democracia porque ela resolveu mudar de rumo”, afirmou o ministro.

Além disso, Guedes disse, mais uma vez, que o governo Bolsonaro foi responsável por “descobrir os invisíveis [informais]” e ajudá-los na pandemia da Covid-19. “Os mais vulneráveis eram os mais desprotegidos. Presidente foi a casa deles, abraçou cada um, abraçou o povo”, elogiou.

No início do mês, o Senado derrubou a medida provisória (MP) 1.045/2021 que previa recursos para incentivar a contratação desse grupo e de jovens.  Guedes relembrou o episódio e fez um apelo ao Congresso para que a medida seja reavaliada.

“Peço novamente ao Senado que reconsidere, porque nós íamos criar mais 2 milhões de empregos com a [MP] 1045, estendendo a mão para os invisíveis. E essa mão foi negada”, disse o ministro.

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