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Após Magalu, Bayer abre programa de trainee exclusivo para negros

Inscrições para participar do processo seletivo ficarão abertas até o próximo dia 21 de outubro. Salário é de R$ 6,9 mil

atualizado

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Reprodução
Bayer trainee negros
1 de 1 Bayer trainee negros - Foto: Reprodução

A empresa química e farmacêutica Bayer abriu nessa sexta-feira (18/9) as inscrições para um programa de trainee exclusivos para candidatos negros.

No total, 19 vagas foram abertas. O salário é de R$ 6,9 mil. É possível se inscrever (clique aqui) para participar do processo seletivo até 21 de outubro.

Segundo a Bayer, o objetivo do programa de trainee para negros e negras é “compor uma maior representatividade racial em nossa futura liderança”.​

“Durante 18 meses, você terá uma mentoria individual com executivos, além de vivências que apoiarão na construção de sua carreira”, diz o comunicado.

Para participar, é preciso, segundo a Bayer, ter graduação (bacharelado ou tecnólogo) ou pós-graduação entre dezembro de 2017 e dezembro deste ano.

“Será realizada uma análise do perfil de cada candidato, levando em consideração diversas necessidades do programa, além das especificações de cada vaga”.

Caso seja aprovado no processo, batizado de Programa Trainee Liderança Negra, será necessária disponibilidade de trabalhar 40 horas semanais.

Magalu

A rede varejista Magazine Luiza foi alvo de críticas ao anunciar, também na sexta, a abertura de inscrições para um programa de trainee 2021 exclusivo para negros.

“O objetivo do Magalu com o programa é trazer mais diversidade racial para os cargos de liderança da companhia, recrutando universitários e recém-formados de todo Brasil, no início da vida profissional”, diz a empresa.

A iniciativa causou uma tempestade nas redes sociais, gerando discussões acaloradas sobre o mérito da medida, sobre racismo e políticas compensatórias.

O presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo – que é negro, se identifica como de direita e já defendeu que não existe racismo “estrutural” no Brasil – chegou a dizer que a decisão da empresa é “racismo” contra brancos.

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