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Damares, Gilmar Mendes e Lula lamentam espancamento e morte de negro no Carrefour

Figuras como o ex-presidente Lula, o ministro do STF Gilmar Mendes e a ministra da Mulher, Damares Alves, comentaram o caso

atualizado

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reprodução/ redes sociais
João Alberto
1 de 1 João Alberto - Foto: reprodução/ redes sociais

Autoridades políticas e do Judiciário se manifestaram em redes sociais, nesta manhã (20/11), sobre o assassinato de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos. Por se recusar a se retirar do local, João foi espancado até a morte por seguranças do supermercado Carrefour, no bairro Passo d’Areia, na zona norte de Porto Alegre.

Em tuíte, a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que o “ministério está trabalhando para que nenhum pai de família, ou quem quer que seja, passe por situação semelhante”.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também deu uma declaração no Twitter: “O racismo é a origem de todos os abismos desse país”.

Segundo o ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, o “episódio só demonstra que a luta contra o racismo e contra a barbárie está longe de acabar”.

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro declarou que deseja que os assassinos responsáveis pela morte de João Alberto sejam “punidos com rigor”.

A ex-presidente Dilma Rouseff (PT) fez uma sequência de tuítes, e finalizou dizendo que “só haverá paz e democracia plena quando o racismo estrutural for enfrentado, punido e destruído”.

O presidente do Senado Federal Davi Alcolumbre, afirmou que a morte de João Alberto “estarrece e escancara a necessidade de lutar contra o terrível racismo estrutural que corrói nossa sociedade”.

Assassinato no Carrefour

João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, estava fazendo compras no Carrefour de Passo d’Areia, na zona norte de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, quando foi convidado por seguranças a se retirar do estabelecimento.

Os dois funcionários teriam posto João Alberto Silveira Freitas para fora da loja. A partir de então, as versões do fato são divergentes.

A Brigada Militar afirmou que a vítima passou a brigar com os seguranças por não aceitar a remoção do local. Testemunhas que estavam no supermercado afirmam que o homem foi seguido pelos dois seguranças dentro do estabelecimento e agredido na saída.

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Os dois apontados como autores do crimes, o policial militar temporário Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges, foram autuados em flagrante. O PM foi encaminhado para o Presídio Militar e Borges, para o Presídio Central.

O pai de João Alberto afirmou que o filho frequentava o mercado toda semana.

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