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Governador do RS se diz consternado pela morte de homem negro no Carrefour

Eduardo Leite (PSDB) afirmou que PM temporário envolvido terá contrato rescindido e prometeu empenho por “punição severa” aos agressores

atualizado

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Reprodução/Redes Sociais
cliente agredido e morto por seguranças do supermercado Carrefour
1 de 1 cliente agredido e morto por seguranças do supermercado Carrefour - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Porto Alegre – A morte de um homem negro, identificado como João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, por seguranças da filial do supermercado Carrefour do bairro IAPI, na zona norte de Porto Alegre, na noite de quinta-feira (19), intensificou as manifestações do Dia da Consciência Negra, nesta sexta-feira, no Rio Grande do Sul, e transformou a pauta do próprio governador do estado.

Ao participar da cerimônia de formação de 84 bombeiros militares, no Ginásio Gigantinho, Eduardo Leite (PSDB) disse que o episódio o deixou “consternado” e prometeu empenho do Executivo para que haja punição exemplar no caso. “São cenas que deixam a todos indignados, e os envolvidos serão indiciados por homicídio triplamente qualificado”, disse o governador, lembrando a criação do Departamento de Proteção a Grupos Vulneráveis e da proposta de Delegacia Especializada em Crimes de Intolerância que, segundo ele, está prestes a sair do papel.

O governador disse ainda que a Brigada Militar já abriu processo de desligamento do policial militar temporário Giovane Gaspar da Silva, envolvido na morte. “A Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos vai acompanhar de perto o inquérito. Não pouparemos esforços para garantir que se fará justiça.”

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