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Covid-19: curada, advogada fala sobre importância do isolamento

Ela usou as redes sociais para desabafar sobre o processo de cura e ressaltou a importância da quarentena

atualizado

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A advogada Roberta Berenguer, 30 anos, usou as redes sociais para desabafar sobre o processo de cura da Covid-19, causada pelo novo coronavírus. Ela contou que a vida mudou “do dia para a noite” a partir do momento em que descobriu a doença e que a dor foi uma “grande professora”.

Moradora de Pernambuco, a mulher fez um apelo para que todos façam quarentena e evitem o contato social: “o que precisa ser feito é o isolamento”.

Ela ressaltou o fato de que é jovem, sem doença prévia, e como a Covid-19 pode atingir a todos.

“O que posso dizer é que a doença existe, sou a prova disso, pode atingir do mais novo ao mais velho e que não tem cura. O que precisa ser feito é o isolamento e acompanhamento médico para conseguirmos mais tempo para os profissionais de saúde acharem a cura e melhorarem as condições de quem já contraiu”, defendeu.

Em outra postagem, ela ressaltou a importância do teletrabalho no momento em que se deve obedecer a ordem de quarentena. “Vamos ficar em casa. Só assim conseguiremos salvar vidas e ganhar tempo até encontrarmos a cura”, escreveu.

 

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Isso é viver☀ Hoje posso dizer que estou curada de corpo e alma Nessa lição que tive com o Coronavírus a dor foi minha grande professora, mas ainda bem que Deus só dá o fardo que podemos carregar. Minha vida e todo ecossistema que estou inserida mudou do dia para noite, durante esses dias me ajoelhei perante o invisível e nada foi capaz de aplacar os medos que senti, mas aproveitei a ausência de tudo, a dor da solidão, para relembrar a importância da fé, de um abraço e do amor infinito. No início pensei o que fiz para merecer as dores da doença, as angústias do isolamento, o custo do julgamento social e os medos que isso tudo atraiu, hoje, CURADA, agradeço e digo “ainda bem que foi comigo”, porque sobrevivi e tirei grandes lições. Confesso que mesmo sendo jovem, com hábitos saudáveis, acompanhamento médico e medicada, pensei que fosse morrer, porque não sabia o que mais fazer para que todos os sintomas me deixassem definitivamente. O que posso dizer é que a doença existe, sou a prova disso, pode atingir do mais novo ao mais velho e que não tem cura. O que precisa ser feito é o isolamento e acompanhamento médico, para conseguirmos mais tempo para os profissionais de saúde acharem a cura e melhorarem as condições de quem já contraiu para lutar logo no início do surgimento dos sintomas e sobreviver a doença. Tomara que isso tudo sirva para semearmos tempos melhores com amor e esperança e colhermos uma nova e melhor humanidade. #ficaemcasa #deusnocomando #obrigadadeus #obrigadosenhor

Uma publicação compartilhada por Professora Renata Berenguer (@professorarenataberenguer) em

“Nessa lição que tive com o Coronavírus a dor foi minha grande professora, mas ainda bem que Deus só dá o fardo que podemos carregar”, desabafou.

Os sintomas
Pela rede, a advogada enfatizou as dores que sentiu com a doença, que afeta o sistema respiratório. “No início pensei o que fiz para merecer as dores da doença, as angústias do isolamento, o custo do julgamento social e os medos que isso tudo atraiu”, escreveu.

No começo de março, ela acordou com dores no corpo e suspeitou de uma virose. Recentemente, ela tinha viajado para o Rio de Janeiro.

A mulher disse que também visitou Fortaleza e Fernando de Noronha com outras pessoas. Na viagem, os sintomas de tosse e coriza começaram a aparecer. Porém, a professora conta que eles “iam e vinham”, como um leve resfriado.

Somente ao chegar à cidade de Natal, ela conta que percebeu a gravidade da situação. Foi então que, no dia 13 de março, resolveu fazer um teste como precaução e manteve o isolamento social desde então.

Dias depois, a Secretaria de Saúde do estado entrou em contato para informar que o resultado havia sido positivo. Ela precisou informar todas as pessoas com quem teve contato. A advogada disse que a ansiedade em esperar o resultado do exame foi a “pior parte”, principalmente pelo fato de ter entrado em contato com familiares que estão no grupo de risco.

“Parecia que era improvável o Coronavírus atravessar o oceano tão rápido, parecia pouco possível chegar tão perto de mim e impossível acontecer comigo, mas aconteceu”, postou.

A partir de então, os sintomas mais fortes começaram a aparecer. A empresa que trabalha contratou um médico infectologista 24h para cuidar da advogada. Com o isolamento e tratamento médico, Renata se diz aliviada por hoje estar curada da doença. “Hoje posso dizer que estou curada de corpo e alma”, desabafou, pelo Instagram.

O Ministério da Saúde divulgou que há 2.433 casos confirmados do novo coronavírus no Brasil e 57 óbitos decorrentes da infecção já foram registrados.

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