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Com 233.142 casos de coronavírus, Brasil passa Itália e Espanha

País se tornou o quarto com mais infectados no mundo. Já o número de mortes chegou a 15.633 na noite deste sábado (16/05)

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Ambuância do Samu
1 de 1 Ambuância do Samu - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Um dia após o ex-ministro Nelson Teich pedir demissão do governo federal, o Ministério da Saúde atualizou os números da epidemia provocada pelo coronavírus no país neste sábado (16/05). Ao todo, o Brasil soma 15.633 óbitos, com 233.142 pessoas testadas positivamente para a doença.

O Brasil superou a Itália e a Espanha neste sábado e se tornou o quarto país do mundo em número de casos confirmados no mundo. A Itália, segundo dados do governo local, tem 224.760 e a Espanha soma 230.698.

Hoje, só Reino Unido (241.455), Rússia (272.043) e Estados Unidos (1.450.269) registram mais infectados que o Brasil. O levantamento é da Johns Hopkins, universidade norte-americana.

Quando se leva em conta as mortes, o Brasil se mantém na sexta posição, atrás de Estados Unidos (87.841), Reino Unido (34.456), Itália (31.610), Espanha (27.563) e França (27.532).

Segundo o ministério, não há perspectiva, contudo, de que as curvas de contágio e de mortes se estabilizem ou diminuam. No boletim de sexta (15/05), o Brasil havia atingido a marca de 14.817 mortos em decorrência da doença e diagnosticado 218.223 pacientes. De quinta para sexta, informou o ministério, foram registrados 824 óbitos e 15.305 novas pessoas testadas positivo ao vírus.

De acordo com especialistas, a quantidade real de infectados pode ser até 16 vezes maior do que a divulgada pelo ministério. Os números são subnotificados, uma vez que não há testes suficientes para confirmar a doença.

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Indefinição

Ainda sem um titular confirmado para a pasta, ocupa interinamente o lugar de Teich o atual secretário-executivo, general Eduardo Pazuello. Após desencontros com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Teich anunciou a saída do cargo no final da manhã de sexta.

O ex-ministro deixou o cargo devido às divergências entre ele e Bolsonaro quanto o combate da Covid-19. Assim como o antecessor Luiz Henrique Mandetta, Teich não era favorável ao uso da cloroquina no tratamento inicial do coronavírus e ao relaxamento do isolamento social como formas de enfrentar o contágio do vírus.

Os posicionamentos são opostos aos do presidente da República – Bolsonaro defende o isolamento vertical e o medicamento para o tratamento da doença, mesmo sem comprovação científica.

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