O ministro da Saúde, Nelson Teich, pediu exoneração nesta sexta-feira (15/05) do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). A informação foi anunciada pela manhã por meio da assessoria de imprensa do Ministério da Saúde. Uma coletiva está marcada para a tarde.
Teich assumiu a pasta no último dia 17, ou seja, há menos de um mês. Ele assumiu o posto logo após a demissão de Luiz Henrique Mandetta.

Nelson Luiz Sperle Teich é um médico oncologista, consultor em saúde e empresário brasileiroIgo Estrela/Metrópoles

Teich assumiu a pasta da Saúde após demissão de MandettaIgo Estrela/Metrópoles

Teich chegou ao comando do Ministério da Saúde em meio à pandemia do coronavírusRafaela Felicciano/Metrópoles

O médico foi convidado por BolsonaroRafaela Felicciano/Metrópoles

Teich disse que não sabe quando será o pico da Covid-19 no BrasilCarolina Antunes/PR

Prioridade do novo ministro da Saúde é flexibilizar as medidas de isolamento socialIgo Estrela/Metrópoles
Após desentendimentos com Mandetta, o mandatário da República colocou Teich no cargo. Bolsonaro sempre defendeu a retomada das atividades econômicas no país e o isolamento vertical.
Ao assumir o comando da pasta, Teich manteve posicionamento adotado por Mandetta ao defender o isolamento horizontal no território nacional para conter o avanço do novo coronavírus.
Teich também divergia do presidente quanto ao uso da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19. O chefe do Executivo afirmou a jornalistas, no decorrer da semana, que era ele quem resolveria a questão e avisou nesta sexta-feira que o protocolo sobre o medicamento seria alterado.
Na última segunda-feira (11/05), Teich soube por meio da imprensa que o titular do Planalto havia feito decreto para incluir salões de beleza, academias e barbearias como serviços essenciais.
Surpreso, o agora ex-ministro precisou confirmar a informação com a sua assessoria para, depois, reconhecer que não fora consultado acerca do assunto e emendar que esse tipo de decisão não era de competência do Ministério da Saúde.