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Ao Exército, Pazuello nega transgressão militar em ato com Bolsonaro

O ex-integrante do governo Bolsonaro está sendo investigado por suspeita de ter violado o Regulamento Disciplinar da corporação

atualizado

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Aline Massuca/Metrópoles
pazuello e bolsonaro durante passeio de moto no rio de janeiro
1 de 1 pazuello e bolsonaro durante passeio de moto no rio de janeiro - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

O ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, negou ao Exército que tenha cometido transgressão militar ao participar de ato ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), no último domingo (23/5), no Rio de Janeiro.

O ex-integrante do governo Bolsonaro está sendo investigado por suspeita de ter violado o Regulamento Disciplinar da corporação, que proíbe militares da ativa de se manifestarem sobre assuntos políticos.

Em defesa, ele recorreu ao artigo 6 do Regimento Disciplinar do Exército, dizendo que sua participação no ato se deve a “honra pessoal: sentimento de dignidade própria, como o apreço e o respeito de que é objeto ou se torna merecedor o militar, perante seus superiores, pares e subordinados”.

Pazuello também afirmou que o encontro se tratava de um passeio motociclístico, ao qual ele foi convidado.

Processo disciplinar

O comando do Exército decidiu, nesta segunda-feira (24/5), abrir um processo disciplinar para apurar a postura do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello, após o general ter participado de uma manifestação pró-governo, no Rio de Janeiro, no último domingo (24/5).

A expectativa inicial é que a investigação dure pelo menos 30 dias. O ex-ministro terá direito a apresentar defesa durante as apurações.

Somente após a conclusão do processo disciplinar é que o Exército vai definir a punição a ser aplicada contra Pazuello. O general pode, inclusive, ser transferido para a reserva.

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