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Acusado de tentar provocar explosão no aeroporto está foragido há três meses

Wellington Macedo de Sousa fugiu após tentativa frustrada de explodir uma bomba no Aeroporto Internacional de Brasília

atualizado

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Fotografia colorida de homem que segura bandeira do Brasil. Ele é militante bolsonarista Wellington Macedo - Metrópoles
1 de 1 Fotografia colorida de homem que segura bandeira do Brasil. Ele é militante bolsonarista Wellington Macedo - Metrópoles - Foto: Reprodução

Neste sábado (25/3), completam-se três meses desde que o bolsonarista Wellington Macedo de Souza, 47 anos (foto em destaque), está fora do radar da Justiça. O blogueiro é procurado por tentar explodir um caminhão que transportava combustível e estava estacionado perto do Aeroporto Internacional de Brasília. Apesar de ser investigado pelas polícias Federal e Civil do Distrito Federal, a última notícia que se tem do foragido é de 24 de dezembro.

Além de tentar executar um atentado, Macedo participou do quebra-quebra no edifício-sede da Polícia Federal em 12 de dezembro. Isso tudo enquanto usava uma tornozeleira eletrônica.

O blogueiro havia sido preso em 2021 por estimular a manifestação com pautas antidemocráticas de 7 de setembro daquele ano, mas foi liberado sob a condição de usar a tornozeleira depois do feriado.

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Wellington tentou explodir o caminhão carregado de gasolina com a ajuda de George Washington de Oliveira Sousa, 54, e Alan Diego dos Santos Rodrigues, 32. Macedo é o único que continua foragido. George foi preso em 24 de dezembro pela Polícia Civil do DF, com ajuda de informações da inteligência da Polícia Federal. Alan se entregou às autoridades de Mato Grosso em 17 de janeiro.

A incapacidade das autoridades de encontrar o suspeito foi inclusive alvo de piadas. Em uma das tentativas de chegar a Wellington, ficou determinada a citação dele no último endereço em que ele registrou na Justiça, em Sobral (CE). Conforme consta em documento do Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), os ex-vizinhos do foragido zombaram do oficial de Justiça que foi à antiga cada de Macedo.

“Certifico que deixei de proceder à citação/intimação, tendo em vista que Wellington Macedo de Sousa já não reside no endereço indicado faz tempo, motivo por que o considero em local incerto e não sabido. Moradores circunvizinhos por mim entrevistados fizeram até chacotas com a diligência: ‘O Wellington tá em Brasília explodindo tudo’”, registrou o oficial de Justiça. Veja:

captura de tela

A participação de Wellington

A participação dos três réus na tentativa de explodir a bomba ocorreu da seguinte forma: George Washington entregou o explosivo a Alan dos Santos, que convocou Wellington Macedo para ir com ele colocar o dispositivo onde pudesse fazer estrago. O objetivo, segundo o depoimento de Washington, era “provocar a falta de eletricidade e dar início ao caos que levaria à decretação do estado de sítio”.

Alan e Macedo rodaram por diferentes pontos de Brasília antes de decidirem fazer o atentado no aeroporto. Os policiais constataram que o blogueiro foi o responsável por dirigir o carro, porque, enquanto ele planejava onde colocar a dinamite, ainda usava a tornozeleira eletrônica.

Os dois réus passaram diversas vezes ao lado do caminhão. Primeiro, para definir o alvo e, depois, para pensar na melhor forma de executar o atentado. Por fim, às 3h15 de 24 de dezembro, o veículo onde estavam os acusados se moveu quase parando ao lado do caminhão, numa velocidade de 19km/h. É nesse momento que Alan posicionou o explosivo no caminhão. Wellington foi o motorista do carro, que pertence à esposa dele.

Depois de fracassar no plano, Wellington arrancou a tornozeleira eletrônica e fugiu. Dados de monitoramento de placas de carro do Ministério da Justiça mostram que ele rumou para Mato Grosso do Sul a bordo do veículo da mulher dele.

tabela
Monitoramento do Ministério da Justiça aponta que suspeito fugiu para Mato Grosso do Sul

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