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Por que Lula é mantido a sete chaves quando o Brasil entra em campo

A atração, hoje, será novamente Geraldo Alckmin

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
O presidente eleito Lula chega no CCBB, espaço da equipe de transição em Brasília, acompanhado de aliados e seguranças - Metrópoles
1 de 1 O presidente eleito Lula chega no CCBB, espaço da equipe de transição em Brasília, acompanhado de aliados e seguranças - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Para a estreia do Brasil contra a Sérvia na Copa do Mundo, a assessoria de Lula convenceu-o a assistir ao jogo em Brasília. Ele marcaria o resgate pela esquerda das cores nacionais que haviam se tornado monopólio da direita e da extrema direita bolsonarista.

As estrelas da equipe de transição do novo governo vestiriam a camiseta amarela da Seleção. Um dos auditórios do Centro Cultural Banco do Brasil fora reservado para isso. Ali, montou-se um gigantesco telão. A imprensa testemunharia o espetáculo.

Ela, de fato, testemunhou. Viu as tais estrelas torcerem, umas com mais entusiasmo, outras parecendo meio envergonhadas, e o vice-presidente, Geraldo Alckmin, comendo pipoca, imóvel no seu lugar, como se assistisse a um filme. Mas, e Lula, cadê?

A assessoria achou por bem que Lula ficasse em uma sala reservada, na companhia de poucas pessoas, e todas de absoluta confiança. Porque ele quando assiste um jogo costuma se exaltar e diz muitos palavrões, xinga juiz e jogadores, pula da cadeira.

Não pegaria bem que houvesse jornalistas por perto. Alegou-se, oficialmente, que, por uma questão de segurança, Lula fora obrigado a se isolar. Assim será outra vez, hoje, quando logo mais o Brasil, com o time reserva, enfrentar a seleção de Camarões.

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