A celeridade do senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) em marcar a sabatina do ministro Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública) na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) foi o ponto final de uma sinalização tardia ao governo Lula (PT).

O senador quer que o presidente da República lembre, quando enfim decidir com quem fica a Funasa, quem destravou as 12 sabatinas que devem ser feitas em dezembro no Senado. A presidência do órgão é disputada por União Brasil, PSD e Republicanos.

Além de Dino e Paulo Gonet, para o Supremo Tribunal Federal e para a Procuradoria-Geral da República, respectivamente, há ainda oito sabatinas de indicados para o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e duas para o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público).

Foi agendado para 10h de hoje (29/11), o início dessas 10 sabatinas: 

• Daiane Nogueira de Lira (CNJ);
• Mônica Autran Machado Nobre (CNJ);
• Daniela Pereira Madeira (CNJ);
• José Edivaldo Rocha Rotondano (CNJ);
• Renata Gil de Alcantara Videira (CNJ);
• Guilherme Augusto Caputo Bastos (CNJ);
• Alexandre Teixeira Bastos Cunha (CNJ);
• Guilherme Guimarães Feliciano (CNJ);
• Edvaldo Nilo de Almeida (CNMP);
• Cíntia Menezes Brunetta (CNMP).

Alcolumbre já havia reclamado a interlocutores que o presidente Lula estaria priorizando o relacionamento com a Câmara dos Deputados, e consequentemente com Arthur Lira (PP-AL), na hora de fazer nomeações. Agora, espera que o cenário mude. 

Quem comandar a Funasa administrará um orçamento de quase R$ 3 bilhões. Por isso o cuidado de Lula e sua equipe para a escolha. O PSD já indicou e tinha como nome mais consolidado o do ex-vice-governador do Ceará, Domingos Filho (PSD), mas as tratativas não avançaram.