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Governo atua para evitar intervenção e GLO no Rio Grande do Norte

Até agora, já foram enviados 700 homens das forças federais ao estado e gastos R$ 5,5 milhões

atualizado

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Reprodução/Redes Sociais
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1 de 1 RN ataque-rio-grande-do-norte RN -metropoles - Foto: Reprodução/Redes Sociais

Ainda sob o impacto do 8 de janeiro, o governo federal enfrenta a segunda crise que envolve segurança pública, agora no Rio Grande do Norte.

A orientação do presidente Lula, que falou longamente ontem com a governadora Fátima Bezerra, do PT, é para que todas as forças, federais e estaduais, estejam unidas para contornar a violência perpetrada por marginais no estado.

Lula disse à governadora que não irá poupar esforços. O governo já enviou 700 homens de suas forças para lá e já gastou R$ 5,5 milhões nessa operação. O presidente determinou a presença do ministro da Justiça, Flávio Dino, no estado, onde ele está desde ontem.

Assim, o governo federal espera superar o problema. Não é interesse de Lula a necessidade do emprego da GLO (Garantia da Lei e da Ordem), que implicaria no envio das Forças Armadas ao estado. Esse pedido dependeria da governadora, o que não deve acontecer, a não ser que a crise saia de vez do controle.

E, muito menos, interessa ao Palácio do Planalto decretar intervenção na segurança pública do estado, como ocorreu com o Distrito Federal. As situações são distintas e envolve uma aliada direta do presidente.

Na expectativa de resolver a situação, o ministro Dino, que durante décadas foi filiado a um partido comunista, o PCdoB, recorreu à fé católica.

“Hoje, não justifica GLO. Amanhã, vamos ver. E não haverá. Tenho fé em Nosso Senhor Jesus Cristo que não haverá nova escalada da violência. Se tiver, vamos conversar com a governadora. Forças Armadas fazem guerra, atuam na defesa da soberania” – disse o ministro.

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