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Dez dias depois, ação do PSol contra Lira não foi ao Conselho de Ética

Representação do partido contra o presidente da casa não teve a mesma celeridade que ações contra deputados da oposição

atualizado

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Michel Jesus/Câmara dos Deputados
Arthur Lira_presidente da Câmara
1 de 1 Arthur Lira_presidente da Câmara - Foto: Michel Jesus/Câmara dos Deputados

Completam hoje dez dias que o PSol entrou com uma representação na Câmara contra o presidente da casa, Arthur Lira (PP-AL), defendendo a cassação de seu mandato, após bate-boca com Glauber Braga (PSol-RJ), no último dia 31, no plenário.

Braga chamou Lira de “ditador” e o presidente ameaçou retirá-lo do plenário à força.

Mas até hoje a ação do partido de esquerda não foi encaminhada ao Conselho de Ética, órgão responsável por julgar acusações de quebra de decoro parlamentar. O caso está parado na Mesa da Câmara, presidida por Lira.

Dessa vez, não houve a mesma agilidade no caso de Braga, que, por essa discussão com Lira, foi alvo de uma representação assinada por Valdemar da Costa Neto, presidente do PL. O bate-boca entre Braga e Lira se deu no dia 31, no dia 1 o PL protocolou a representação e no dia 2 a peça já chegava no Conselho de Ética e está tramitando.

Essa celeridade não aconteceu no caso de Lira.

O mesmo ocorreu em ação do PL contra a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), também alvo do PL e cuja acusação chegou ao conselho em tempo recorde. 

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