A deputada Natália Bonavides (PT-RN) ainda avalia se irá solicitar à Câmara dos Deputados a proteção dos agentes da Polícia Legislativa após as ameaças feitas na semana passada pelo apresentador Ratinho, num programa de rádio.

Bonavides pode recorrer à escolta dos policiais e passar a circular protegida tanto nos corredores do Congresso Nacional  como no lado externo. É comum a escolta acompanhar o deputado que faz uso desse serviço até mesmo na área de embarque do aeroporto.

Vários deputados andam escoltados por policiais na Câmara, casos de Marcelo Freixo e Talíria Petrone, ambos do PSol do Rio de Janeiro, Joice Hasselmann (PSL-SP).

A Procuradoria Parlamentar da Câmara e a Procuradoria da Mulher decidiram acionar Ratinho na Justiça.

Após os ataques do apresentador, que sugeriu que Bonavides fosse “eliminada com uso de metralhadora”, a petista passou a receber mensagens de ódio, o que a tem feito pensar no uso de escolta.

Os ataques a deputada foram motivados por um projeto de lei de sua autoria que modifica os termos de declaração feita durante uma cerimônia de casamento civil, assegurando tratamento igual de casais. A declaração prevista na proposta é “de acordo com a vontade que acabam de declarar perante mim, eu, em nome da lei, declaro firmado o casamento”.