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Centrão quer priorizar PEC da Anistia na volta do recesso

Grupo quer analisar texto antes da LDO; PEC perdoa irregularidades de cotas de negros e femininas

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Foto colorida mostra deputados federais no plenário da Câmara dos Deputados - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida mostra deputados federais no plenário da Câmara dos Deputados - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Defendida pela direita e pela esquerda, a PEC da Anistia será analisada logo no primeiro dia da volta do recesso parlamentar, em 1º de agosto. Esse é o desejo do Centrão, que colocou a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) como “pauta número dois” do segundo semestre no Congresso.

A comissão especial para analisar o texto seria instalada na última semana, mas foi adiada por conta da sessão conjunta do Congresso Nacional. Deputados e senadores entram só amanhã (18/07) em recesso informal, mas já estão aproveitando das férias desde a última quarta-feira (12/07), quando se reuniram para analisar os vetos presidenciais. Naquele dia, muitos deles já haviam viajado e participaram remotamente.

O primeiro passo para a PEC da Anistia é a instalação da comissão especial que analisará o texto. A proposta teve o apoio da oposição, como o PL e PSDB, e até do governo, com a assinatura do líder José Guimarães (PT-CE).

A Proposta de Emenda à Constituição 9/2023 perdoa os partidos políticos que tenham cometido irregularidade nas últimas eleições por não gastar o mínimo exigido com o financiamento de candidaturas femininas e de pessoas negras.

O texto deve tramitar muito rápido. A ideia é que seja levado ao Plenário já na primeira semana depois do recesso. As prioridades do governo Lula (PT) são as aprovações da LDO e das mudanças do arcabouço fiscal. A PEC da Anistia vai correr no meio disso.

O assunto já chegou também ao Supremo Tribunal Federal. A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) pediu à Corte a suspensão do prosseguimento da proposta. O ministro Luís Roberto Barroso é o relator do caso.

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