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Do “Consumo Consciente” ao “Consumo Necessário” (Por Sandro Tordin)

“Eu sendo Eu” e “Você sendo Você”

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Lixão da Estrutural _  incendio
1 de 1 Lixão da Estrutural _ incendio - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Os esforços recentes de toda humanidade em estabelecer uma convivência pacífica entre a sociedade e o meio ambiente tem como principal desafio conter o consumo.

O ímpeto de consumo de todos nós traz desequilíbrios irreversíveis entre fontes renováveis e ambição consumista. Os Chineses, com sua tradição milenar de consumo necessário, foram os últimos a sucumbirem ao padrão: “Sou o que consigo consumir”.

Infelizmente não haverá ESG (Ambiental, Social e Governança) suficiente para reverter os estragos do consumismo instalado e em pleno voo.

Empresas socialmente corretas, de energia limpa, reciclagem, economias circulares etc. não escapam de burocracias enormes de difícil e lenta implementação.

São poucas as iniciativas que respeitam as prerrogativas nativas de fazer o bem e normalmente brotam da necessidade ou da previsibilidade que essa bandeira no médio e longo prazo aumentará os lucros, portanto bem-vindas, mas insuficientes.

Insuficientes porque permeiam a premissa do “Consumo Consciente” e esse modelo de pensamento não conseguiu barrar o necessário para garantir o futuro do homo sapiens.

Então, qual o novo engajamento?

É o “Consumo Necessário”.

Mas o que é consumo necessário?

Para as pessoas o consumo necessário é, por exemplo, após o fabricante de celular ter lançado vários modelos novos, você continuar com o seu até a necessidade da trocar ser real, ou por estar danificado ou por defasagem tecnológica.

Para as empresas, quando as pessoas forem em suas lojas, o atendente gentilmente pedir para ver o seu celular, e após breve análise, orientar que não cabe um novo aparelho. O seu é suficiente para suas demandas, para o que você precisa.

E, pasmem, todos voltarem para suas casas felizes da vida! As pessoas satisfeitas com seus velhos celulares e as empresas satisfeitas com seus lucros.

Hoje não temos mais dúvidas que o clima do planeta está em acelerada mudança.

Notícias corriqueiras em nosso dia a dia traduzem esse potencial estrago na prática, e bem perto, não mais do outro lado do mundo.

As Pessoas e as Nações estão como duas crianças dizendo uns para os outros: Comece você primeiro!!

Hora de entendermos que basta Eu ser Eu e Você ser Você, juntos implantarmos o “Consumo Necessário” e barrarmos a degradação do Planeta.

Para trazermos toda população do mundo para esse contexto, fica aqui uma sugestão no idioma global: Me being myself and  You being yourself.

 

 

Sandro Tordin é CEO, Diretor Estatutário, Conselheiro e Consultor Sênior no Mercado Financeiro.

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