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Saiba se é necessário tomar suplementos ao aderir à dieta low carb

Entenda o que fazer para não sofrer com a carência de vitaminas e minerais

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Mulher colocando alimentos na mesa
1 de 1 Mulher colocando alimentos na mesa - Foto: AstrakanImages/Getty Images

Quando optamos por seguir um modelo dietético específico, o mais importante é atentar-se às peculiaridades desse novo protocolo, a fim de que não haja carência de nutrientes, vitaminas e minerais.

Uma dieta hipocalórica, ou seja, baixa em calorias, normalmente não atinge a recomendação nutricional diária. Por isso, é preciso fazer um bom planejamento alimentar. A deficiência na ingestão de nutrientes essenciais pode resultar em problemas, tais como fraqueza, queda de cabelo, unhas frágeis, perda de memória, baixa imunidade, lentidão no raciocínio e outros sintomas.

Em dietas como a low carb, há um aumento na ingestão de gorduras e proteínas com baixa ingestão dos carboidratos. Outra característica é a privação do consumo de nutrientes essenciais para saúde, a exemplo das fibras, magnésio e potássio.

A recomendação diária de potássio é de aproximadamente 3.400mg para homens adultos e 2.600mg para mulheres. Alguns dos alimentos fontes desse mineral são os carboidratos (damascos, lentilhas e ameixas se encaixam nesse categoria).

Alguns alimentos presentes na cetogênica que podem ser ricos nesse mineral são frango, carne bovina e salmão. Eles contém por volta de 325g de potássio, o que já supre essa demanda.

Em relação ao magnésio, a ingestão diária deve ser de 310mg a 420mg, porém, estudos mostram que aproximadamente metade dos americanos não fazem a ingestão correta. Ao eliminar fontes de magnésio, essa ingestão pode comprometer ainda mais.

Ainda que haja consumo de suplementos nutricionais, a absorção não se mostra tão eficiente quanto consumir o alimento in natura.

A deficiência de magnésio é de difícil diagnóstico mas tem sido associada a sintomas como enxaquecas, insônia, fadiga, náuseas e rigidez muscular. Para aumentar o consumo em dietas cetogênicas, alimentos como abacate, nozes e amêndoas se mostram boas alternativas.

As fibras fazem parte do grupo dos carboidratos. A recomendação para mulheres é de 25g por dia e para homens, 38g. Quando em dietas baixas em carboidratos, alimentos ricos em fibras como feijão, vegetais e cereais integrais ficam privados e comprometem a ingestão desse nutriente essencial.

As fibras solúveis e insolúveis colaboram com o funcionamento do trânsito intestinal, reduzem os riscos de ataque cardíaco, diabetes e certos tipos de câncer e ainda fazem controle glicêmico, melhorando os níveis de colesterol.

Para não comprometer a ingestão de fibras, uma alternativa seria aumentar o consumo de vegetais folhosos, brócolis, couve-flor, couve bruxelas e aspargos. Manter uma hidratação também.

A responsabilidade em administrar o consumo de certos alimentos em dietas restritivas deve ser redobrada. Antes de implementar uma rotina alimentar, esteja certo que a ingestão de nutrientes estará adequada. Uma orientação profissional se faz essencial para evitar transtornos ou deficiências alimentares.

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica

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