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Baby pilates: método ajuda mães no pós-parto a recuperar autoestima

A prática ainda fortalece o vínculo das mulheres com os filhos e facilita atividades do dia a dia

atualizado

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1 de 1 WhatsApp Image 2018-10-11 at 16.40.00 (1) - Foto: Vinícius Santa Rosa/Metrópoles

O pós-parto pode ser um momento complicado para as mães. O corpo passou por grandes mudanças, as prioridades mudaram e muitas têm dificuldade em se separar do bebê. Pensando nisso, o método baby pilates foi desenvolvido.

A ideia é aproximar mãe e bebê, além de trazer benefícios para a saúde dos dois. “Depois do parto, o olhar da mulher fica voltado para o filho e, muitas vezes, ela esquece um pouco dela mesma. Problemas de autoestima e fraqueza muscular – é preciso muita força para amamentar – são comuns nessa época”, explica Lidiane Teles, fisioterapeuta e instrutora de pilates na Studio Levita.

O método incorpora o peso do bebê nos exercícios para fortalecer os músculos da mãe, além de promover mudanças de postura com ensinamentos da forma mais correta de agachar, por exemplo. A flexibilidade também é trabalhada para as mulheres poderem realizar as atividades do dia a dia de forma mais fácil, segura e sem dor.

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As vantagens de fazer essa prática integrada são diversas. “A gente consegue devolver para a mãe a possibilidade de fazer uma atividade física e fortalecemos o vínculo dela com o filho”, garante Lidiane. O baby pilates também previne disfunções do pós-parto, como dor na coluna, e melhora a circulação.

“Normalmente, quem procura a prática é quem deu à luz há pouco tempo e já tinha feito pilates durante a gravidez por alguma indicação médica. Muitas vezes elas não têm com quem deixar o filho ou não querem se separar dele”, diz a fisioterapeuta. Outro benefício é poder continuar amamentando o pequeno: se o bebê sentir fome durante a sessão, a mãe o alimenta parada ou enquanto faz algum exercício leve.

Adriana Soares, de 31 anos, foi introduzida ao método há dois meses. Procurando um estúdio que oferecesse low pressure fitness ou LPF para tratar uma diástase, a comerciante conheceu a atividade e ficou curiosa com a aula de baby pilates oferecida. “Tem sido ótimo, quando a gente começa a pegar o bebê a gente fica toda torta”, ri.

As aulas têm ajudado na postura e fortalecimento de Adriana, que vai acompanhada da filha Alice, de 1 ano. “Para mim, foi muito bom sair de casa e voltar para os exercícios. Antes de engravidar malhava muito”, comenta. “Eu já me sinto mais durinha e com menos barriga, fora que pratico ao lado da minha filha e fico tranquila vendo a Alice curtindo. É muito bom”, recomenda.

“A gente pode colocar a criança agarradinha com a mãe no sling, é super gostoso. Em outras posições, ela segura o filho no colo ou deita com ele no chão”, conta Lidiane. Para participar das aulas, os bebês têm que ser liberados pelo pediatra e ter tomado a maioria das vacinas. “Geralmente, os menores têm cerca de três meses e os maiores 1 ano e meio”.

Cada turma é orientada por um fisioterapeuta e costuma ter dois ou três bebês. “Todos adoram, os exercícios são seguros, gostosos e prazerosos”, garante. Para Lidiane, uma das melhores partes do baby pilates é restaurar o amor próprio das mães. “A mulher no pós-parto fica bastante em casa, é importante que ela saiba cuidar também da saúde dela, isso gera uma boa autoestima”.

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