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Variantes indianas do coronavírus representam 10% dos casos em Londres

Estudo de sequenciamento genômico mostra que três variantes indianas se espalharam amplamente em abril na capital inglesa

atualizado

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Christopher Furlong/Getty Images
Inglaterra coronavírus
1 de 1 Inglaterra coronavírus - Foto: Christopher Furlong/Getty Images

O governo do Reino Unido está atento à circulação de três variantes indianas do coronavírus, todas geneticamente semelhantes. Em Londres, um em cada 10 testes positivos do tipo RT-PCR, realizados entre os dias 10 a 17 de abril, correspondiam a uma delas. O laboratório britânico Sanger Institute fez o mapeamento genômico do vírus a partir dos testes positivos feitos por swab realizados no Reino Unido.

Os cientistas afirmam que as variantes indianas se espalharam amplamente durante o mês de abril na capital inglesa e podem estar superando a variante inglesa, que até aqui é a dominante no Reino Unido. Em toda a Inglaterra, 2,4% de todas as infecções notificadas entre 11 e 17 de abril correspondiam a uma das três variantes originárias da Índia. A taxa é 12 vezes maior do que a registrada no final de março (0,2%).

Em entrevista ao Daily Mail, a matemática Christina Pagel, professora da University College London, afirmou que os casos provocados pelas variantes indianas no Reino Unido ainda são poucos para que se possa prever como elas se comportarão e, como não há testes genéticos suficientes na Índia, também não é possível obter informações sobre a transmissibilidade ou a letalidade delas.

“Os números ainda são baixos, mas certamente em Londres agora, a B.1.617 e seus subtipos são os que parecem estar crescendo. Isso pode ser porque ela está vencendo outras cepas, incluindo a cepa dominante Kent (inglesa)”, disse.

Pesquisas recentes sugerem que as vacinas da AstraZeneca e a da Pfizer funcionam contra as variantes indianas.

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