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Uma em cada 20 pessoas pode sofrer de Covid-19 persistente, diz estudo

Pesquisa do Reino Unido mostra que mulheres, pessoas idosas e com obesidade são mais suscetíveis a sentir os efeitos do vírus por mais tempo

atualizado

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Moisés Amaral/Arte Metrópoles
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1 de 1 risco-contaminação-covid-abre - Foto: Moisés Amaral/Arte Metrópoles

Apesar de ser uma infecção que geralmente se resolve em cerca de duas semanas, a Covid-19 pode durar vários meses em alguns pacientes. O quadro vem sendo chamado de síndrome pós-Covid ou Covid persistente.

De acordo com uma pesquisa feita no Reino Unido e ainda não publicada oficialmente  – o documento está disponível online para avaliação da comunidade científica – uma em cada 20 pessoas com o coronavírus pode sentir sintomas por um período prolongado de até 8 semanas e uma em cada 45, por mais de 12 semanas.

O estudo analisou dados de cerca de 4 mil pacientes diagnosticados com Covid-19, que tiveram a saúde monitorada a partir de informações preenchidas em um aplicativo. A pesquisa é chamada Covid Symptom Study e está sendo desenvolvida pela King’s College London.

Segundo os pesquisadores, os sintomas pós-Covid são mais comuns em pessoas mais velhas, apesar de atingirem todas as faixas etárias — 10% dos pacientes entre 18 e 49 anos foram afetados e a porcentagem subiu para 22% entre o grupo com mais de 70 anos.

O Índice de Massa Corporal (IMC) também foi identificado como um fator importante, uma vez que pacientes obesos parecem ter mais risco de manifestar a versão mais persistente. Pessoas com asma também estão neste grupo de risco.

Outra descoberta do estudo foi que, apesar de a maioria dos hospitalizados por Covid-19 ser do sexo masculino, as mulheres são mais suscetíveis a sofrer com os efeitos prolongados da doença (14,5%, comparado a 9,5% entre os homens).

Os pesquisadores dizem ainda que os sintomas apresentados na primeira semana de infecção são importantes para o desenrolar da doença. Quanto mais sinais da Covid-19 o paciente tiver no início, maior a chance de os sintomas perdurarem por muitos meses.

A expectativa dos autores é que as informações sejam usadas para prever quem pode sofrer com a Covid-19 persistente e intervir o mais cedo possível para evitar que a doença se alongue.

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