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Transmissão de Ômicron é maior entre o 3° e o 6° dia após sintomas

Estudo sugere que o tempo de isolamento deve ser maior do que cinco dias, como foi estabelecido no Brasil, pelo Ministério da Saúde

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Imagem colorida: mão de cientista com luva segura pote com amostra de variante Ômicron - MKetrópoles
1 de 1 Imagem colorida: mão de cientista com luva segura pote com amostra de variante Ômicron - MKetrópoles - Foto: Getty Images

Um estudo feito por pesquisadores do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão, publicado na última semana, mostra evidências de que as pessoas infectadas com a variante Ômicron do novo coronavírus são mais contagiosas entre o terceiro e sexto dia após o início dos sintomas ou  diagnóstico.

Saúde decide reduzir isolamento mínimo por Covid para 5 dias

A conclusão foi feita a partir da análise de 83 amostras de testes de 21 pessoas comprovadamente infectadas pela Ômicron – 19 delas estavam vacinadas. Entre os pacientes, 17 desenvolveram quadro leves e quatro permaneceram assintomáticos.

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De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza
Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza, espiros e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença
A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansem
A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemplo
Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepa
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Ômicron, Delta e gripe. Estamos enfrentando tempos em que doenças de transmissão respiratória têm causado medo e incertezas. Por isso, conhecer os principais sintomas de cada uma é necessário para assegurar sua saúde e a de quem você ama

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De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza

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Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza, espiros e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença

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A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansem

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A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemplo

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Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepa

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No caso de pacientes contaminados com a variante Delta, o adoecimento é mais rápido do que as outras mutações, e há maior risco de hospitalização, sobretudo para os não imunizados

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Segundo informações do Instituto Butantan, os sintomas mais comuns da variante Delta são febre, tosse persistente, coriza, espirro, dor de cabeça e garganta. Perda de paladar e de olfato não são comuns para os infectados por essa cepa

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A principal diferença entre a Covid-19 e a gripe é que a última possui sintomas mais fortes nos dois primeiros dias. Já na Covid-19, em casos mais graves, acontece após o oitavo dia

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O uso da máscara é importante em caso de infecções respiratórias

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De acordo com os cientistas, “a quantidade de RNA viral foi mais alta em três a seis dias após o diagnóstico ou três a seis dias após o início dos sintomas e diminuiu gradualmente ao longo do tempo, com uma diminuição acentuada após 10 dias desde o diagnóstico ou início dos sintomas”.

Depois do prazo de 10 dias, nenhum vírus infeccioso foi detectado nas amostras respiratórias, sugerindo que as pessoas vacinadas “provavelmente não liberam o vírus”.

 Outros estudos

As evidências encontradas na pesquisa japonesa contrariam os resultados de outros estudos publicados nas últimas semanas, com a indicação de que o pico da transmissão viral ocorre entre um dia antes a até dois dias depois do surgimento dos primeiros sintomas.

Evidências sobre o menor tempo de transmissão levaram o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, por exemplo, a reduzir a recomendação do tempo de isolamento de dez para cinco dias para os pacientes assintomáticos.

A decisão foi acompanhada pelo Ministério da Saúde nessa segunda-feira (10/1). Agora, a orientação é para que o isolamento mínimo seja de cinco dias, em casos assintomáticos e mediante testagem com RT-PCR.

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