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Pfizer inicia testes humanos de vacina contra gripe com RNA mensageiro

Tecnologia é a mesma usada na vacina contra a Covid-19 e promete agilizar o processo de atualização da fórmula para novas variantes

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Imagem de uma mão feminina segurando uma seringa e uma vacina contra a gripe - Metrópoles
1 de 1 Imagem de uma mão feminina segurando uma seringa e uma vacina contra a gripe - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Uma nova vacina contra a gripe utilizando a tecnologia de RNA mensageiro está entrando nos testes finais, anunciou a Pfizer, nesta quarta-feira (14/9). A última fase do estudo clínico será realizada nos Estados Unidos e envolverá 25 mil voluntários. A técnica de produção do novo imunizante é semelhante à usada nas vacinas contra a Covid-19, desenvolvida em parceria com a farmacêutica alemã BioNTech.

Segundo a Pfizer, a fórmula do RNA mensageiro permite que as cepas do vírus sejam rapidamente alteradas nas vacinas. A ideia é promover uma produção mais rápida para responder ao surgimento de novas variantes. Os imunizantes atuais, segundo a farmacêutica americana, utilizam vírus cultivados e depois mortos com processos químicos, o que atrasa o processo de fabricação.

O teste que começa agora será apenas a primeira parte dos estudos em humanos. O passo seguinte deve avaliar a eficácia e segurança da fórmula. Todos os dados são comparados e, em seguida, enviados para aprovação das agências reguladoras de saúde.

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De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza
Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza, espiros e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença
A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansem
A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemplo
Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepa
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Ômicron, Delta e gripe. Estamos enfrentando tempos em que doenças de transmissão respiratória têm causado medo e incertezas. Por isso, conhecer os principais sintomas de cada uma é necessário para assegurar sua saúde e a de quem você ama

Andriy Onufriyenko/ Getty Images
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De acordo com infectologistas, a gripe é causada por vários vírus diferentes, mas os principais são os subtipos H1N1 e H3N2 do influenza

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Os principais sintomas da gripe são dor no corpo, fadiga, febre, secreção, coriza, espiros e tosse. Os casos são limitados e, em dois ou três dias, o paciente não apresenta mais indícios da doença

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A indicação é que pessoas gripadas bebam bastante líquido e descansem

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A Ômicron, variante da Covid, está associada a sintomas respiratórios mais leves, como os de um resfriado, por exemplo

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Perda de apetite, espirros, suores noturnos, sensação de garganta arranhando, cansaço e elevação na frequência cardíaca de crianças infectadas são alguns dos sintomas da cepa

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No caso de pacientes contaminados com a variante Delta, o adoecimento é mais rápido do que as outras mutações, e há maior risco de hospitalização, sobretudo para os não imunizados

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Segundo informações do Instituto Butantan, os sintomas mais comuns da variante Delta são febre, tosse persistente, coriza, espirro, dor de cabeça e garganta. Perda de paladar e de olfato não são comuns para os infectados por essa cepa

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A principal diferença entre a Covid-19 e a gripe é que a última possui sintomas mais fortes nos dois primeiros dias. Já na Covid-19, em casos mais graves, acontece após o oitavo dia

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O uso da máscara é importante em caso de infecções respiratórias

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Dados de gripe no mundo e no Brasil

Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), um bilhão de pessoas têm problemas respiratórios relacionados à influenza — entre os indivíduos, acredita-se que de 290 mil a 650 mil morrem por conta do problema. No Brasil, o número de casos de gripe cresceu 168,9%, de janeiro a julho deste ano, segundo informações do Ministério da Saúde. Ao todo, foram mais de 7 mil novos casos só em 2022.

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