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OMS retira cloroquina de estudo por falta de benefícios para casos graves

Depois de reverem resultados de várias pesquisas, diretores da agência internacional decidiram interromper testes em pacientes

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Samir Jana/Hindustan Times/Getty Images
hydroxychloroquine
1 de 1 hydroxychloroquine - Foto: Samir Jana/Hindustan Times/Getty Images

Em entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (17/06), diretores da Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmaram que a entidade retirará a hidroxicloroquina do estudo clínico internacional Solidarity, feito para testar medicamentos contra a Covid-19.

A decisão foi tomada após reunião na qual foram discutidos os resultados da pesquisa Recovery, do Reino Unido, e de outros estudos sobre o medicamento. Os trabalhos mostraram que a hidroxicloroquina não tem eficácia na queda da taxa de mortalidade de pacientes com coronavírus, na necessidade de ventilação ou no tempo de internação.

“Porém, esta não é uma recomendação oficial da OMS, é uma mudança na linha do estudo. Também não se aplica para o uso de cloroquina em profilaxia, que é outro assunto”, afirma Ana Maria Henao-Restrepo, diretora do braço de pesquisas da OMS.

Esta é a segunda vez que a OMS retira a cloroquina do estudo Solidarity. Na anterior, a pesquisa com o medicamento foi suspensa por conta de um estudo publicado na revista The Lancet, que afirmava não haver benefícios e, sim, uma chance maior de morte para os pacientes que usaram o medicamento. A pesquisa foi “despublicada” após problemas com o banco de dados usado, levando a OMS a voltar com a incluir o medicamento em seu estudo.

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