Músicas e tradições natalinas podem ajudar quem sofre de demência

Seja uma ceia embalada pela clássico Então é Natal, e o que você fez?, interpretado por Simone, ou o especial do Roberto Carlos que não para de passar na TV. Cada família tem sua tradição de fim de ano e esses simbólicos rituais podem ser de grande ajuda para quem sofre de demência ou Alzheimer, segundo especialistas. O convívio familiar e as tradições criadas durante as festas de dezembro podem trazer segurança e acolhimento para aqueles que sofrem de perda de memória.

As festividades, a agitação da ceia e os encontros com muitos familiares ao mesmo tempo podem causar ansiedade em qualquer pessoa, é claro, porém o efeito é ainda maior a quem sofre com algum tipo de distúrbio de memória. Por isso, manter as tradições, especialmente colocar músicas ou filmes, ver álbuns de fotografias e jogar algum jogo em grupo ajuda e estimula a memória emocional dos pacientes. O importante é trazer algo que sempre foi feito e que seja familiar.

Algumas ações podem ajudar a facilitar a vida de quem sofre da doença, de acordo com o Departamento de Saúde da Inglaterra:

– Coloque as músicas e os filmes favoritos da família
– Deixe que as pessoas que sofrem de demência ou Alzheimer participem do processo das festas, com tarefas simples seja na decoração ou na comida
– Tente limitar as visitas dos familiares para evitar muita bagunça e barulho
– Não exagere na quantidade de comida, pessoas com demência têm dificuldade com pratos muito cheios ou muito estímulo
– Seja flexível e entenda se algum plano não der certo. Acontece.

A agitação e as emoções das festas de fim de ano também podem servir de alerta para identificar alguns sinais de demências nos membros mais velhos das famílias. Como os sintomas são vagos e esporádicos, é sempre bom prestar atenção nos seguintes comportamentos:

– Confusão mental
– Alterações da personalidade
– Apatia e isolamento
– Perda de capacidades para a execução das tarefas diária
– Esquecimentos frequentes

Na dúvida, não deixe de procurar um clínico geral ou neurologista.

(Com informações da BBC)