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Menino de 13 anos é a vítima mais jovem do cigarro eletrônico

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA registrou 33 mortes causadas pelo uso dos dispositivos eletrônicos desde o fim de agosto

atualizado

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Ethan Parsa/Pixabay
cigarro eletrônico
1 de 1 cigarro eletrônico - Foto: Ethan Parsa/Pixabay

Um garoto de 13 anos é, até agora, a pessoa mais jovem a morrer nos Estados Unidos (EUA) devido ao uso do cigarro eletrônico, conhecido também como vaper, vape, e-cigarette ou dispositivo eletrônico para fumar (DEF). A estimativa do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, da sigla em inglês) é que, desde o fim de agosto até 15 de outubro, pelo menos 1.479 pessoas nos EUA tenham apresentado lesões pulmonares causadas pelo produto.

As lesões provocadas pelo vape foram batizadas de Evali, sigla em inglês para lesão pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico ou vaping. O nome foi definido pelo próprio CDC, em um guia publicado na semana passada.

De acordo com dados do CDC, entre os 1.358 usuários com problemas pulmonares catalogados pelo órgão governamental, quase 80% têm menos de 35 anos. Cerca de 70% deles são homens com idade média de 23 anos e 15% com menos de 18 anos. Pouco mais de 20% dos pacientes têm entre 18 e 20 anos; 18% entre 21 e 24 anos; 26% de 25 a 34 anos; e 20% na faixa acima de 35 anos. A idade média dos falecidos foi de 44 anos e variou de 13 a 75 anos.

Acredita-se que produtos contendo THC, a principal substância psicoativa encontrada nas plantas do gênero Cannabis, estejam intimamente relacionados aos casos de Evali e de morte pelo uso de cigarros eletrônicos, segundo o CDC. Entre os 849 usuários que admitiram ter usado outras substâncias além do tabaco em seus dispositivos, cerca de 78% relataram ter feito uso de produtos com THC. Aproximadamente 31% disseram ter vaporizado exclusivamente produtos à base da substância.

Apenas 10% dos pacientes disseram ter utilizado apenas nicotina em seus vapers. Ainda assim, as autoridades de saúde dizem que não podem descartar a substância como um possível gatilho para o Evali.

O vaper é proibido no Brasil, mas a pressão para que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reveja a orientação é grande. A comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer DEFs estão proibidas desde 2009 pelo marco regulatório RDC nº 46/2009. No momento, o assunto está em audiência pública.

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