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HIV: 19% das pessoas diagnosticadas no Brasil não começaram tratamento

Ministério da Saúde divulgou boletim epidemiológico sobre HIV no país. Governo estima que 1 milhão de brasileiros convivam com o vírus

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Foto mostra homem colocando um botom com o símbolo do combate À aids e ao HIV
1 de 1 Foto mostra homem colocando um botom com o símbolo do combate À aids e ao HIV - Foto: China Photos/Getty Images

O Ministério da Saúde divulgou nessa quinta-feira (30/11) um boletim epidemiológico sobre HIV no Brasil. Um dos dados que mais chamou a atenção é a proporção de pessoas que foram diagnosticadas com o vírus, mas ainda não estão fazendo o tratamento.

O governo estima que 1 milhão de brasileiros vivem com o HIV e 90% deles estão diagnosticados. Desse total, 650 mil são do sexo masculino e 350 mil do sexo feminino. Apenas 81% das pessoas diagnosticadas, porém, estão fazendo o tratamento que impede a transmissão do vírus e também o desenvolvimento da aids.

Ou seja, cerca de 169 mil pessoas no país não estão realizando o tratamento mesmo sabendo que têm o vírus. O tratamento antirretroviral é integralmente distribuído pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O boletim mostra que a mortalidade por aids, a imunodeficiência causada pelo vírus não tratado, caiu 8,5% nos últimos 10 anos. Ainda assim, em 2022, 10,9 mil pessoas morreram em decorrência da doença no Brasil e 61,7% dos óbitos foram entre pessoas pardas (47%) e pretas (14,7%) somadas.

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A maioria das pessoas diagnosticadas é composta por homens gays (cerca de 18% do total de homens que fazem sexo com homens convive com o vírus), mas, proporcionalmente, é entre as mulheres trans que a doença é mais prevalente: estima-se que até 36% delas tenham o HIV.

O futuro do combate ao HIV

A meta anunciada pelo Ministério da Saúde é ter nos próximos anos no mínimo 95% em todos os três principais indicadores: diagnósticos, tratamento de diagnosticados, e pessoas em supressão viral entre as tratadas.

A supressão viral é alcançada cerca de três meses depois do início de tratamento medicamentoso, quando o vírus passa a ser indetectável nos exames e não pode mais ser transmitido. Esse é o único índice em que o Brasil alcançou a meta até o momento.

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