Falta de vitamina B12 pode levar à depressão e ansiedade, diz estudo
Deficiência do nutriente é mais comum em idosos e em pessoas que não consomem alimentos de origem animal
atualizado
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A vitamina B12 é um dos nutrientes fundamentais para o corpo e, principalmente, para a mente. Um estudo divulgado na revista científica The Journal of Neuropsychiatry and Clinical Neurosciences mostrou que a falta do composto químico pode causar estresse e ansiedade, piora do humor, da concentração e da memória.
A deficiência da vitamina é mais comum em idosos, segundo o estudo: cerca de 40% deles têm o problema. Os principais sintomas são apatia, irritabilidade, demência e alucinações, que podem levar à depressão.
A maior prevalência na população mais velha acontece porque a absorção do nutriente diminui à medida que as pessoas vão envelhecendo. Estima-se que um a cada 20 indivíduos com idade entre 65 e 74 anos tenha a deficiência. Em idosos com mais de 75 anos, a prevalência sobe para um a cada dez.
Para diminuir o risco de desenvolver distúrbios neuropsiquiátricos relacionados à vitamina B12, os pesquisadores indicam a importância da triagem anual para deficiência do nutriente e uma abordagem clínica e suplementar, quando necessário.

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Pessoas que seguem dieta vegetariana ou vegana devem buscar suplementação, já que a vitamina B12 está presente principalmente produtos de origem animal, como carnes, leites e ovos. Indivíduos que têm doenças gastrointestinais ou tomam medicamentos de uso contínuo também devem ficar atentos, pois os fatores interferem na absorção do nutriente.
Como suplementar
A quantidade diária de vitamina B12 para homens e mulheres com mais de 14 anos é de 2,4mcg. Mulheres grávidas precisam consumir um pouco mais, um total de 2,6mcg por dia. Os níveis do nutriente podem ser detectados por meio de exames de sangue periódicos.
Os pacientes que apresentam valor abaixo do recomendado podem aumentar a quantidade da vitamina no organismo por meio de uma dieta rica em ovos, leite e derivados, carne, peixe e frango. Outra opção são os suplementos em cápsulas, comprimidos, gotas ou injetáveis. Todos devem ser prescritos por um profissional de saúde.
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