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Estudo aponta qual o melhor exercício físico para jovens com ansiedade

Pesquisadores de universidade chinesa analisaram os benefícios de diferentes tipos de exercício físico no tratamento da ansiedade

atualizado

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Mireya Acierto
Mulher em treinamento aeróbico na academia segurnado dois alteres
1 de 1 Mulher em treinamento aeróbico na academia segurnado dois alteres - Foto: Mireya Acierto

A prática de atividades físicas é associada a uma diversidade de benefícios para o corpo e a mente, incluindo o alívio dos sintomas dos transtornos mentais. Um grupo de pesquisadores da Universidade Normal de Hunan, na China, investigou qual é o melhor exercício físico para o tratamento e a prevenção da ansiedade e depressão em jovens.

Eles descobriram que os exercícios de resistência – como a musculação e o levantamento de peso –, praticados com frequência, oferecem melhores resultados. O estudo foi publicado na revista Frontiers in Psychiatry em 2 de junho.

A pesquisa foi feita a partir da revisão de dados de 58 publicações anteriores sobre o tema. Ao todo, elas incluíam 4.887 jovens deprimidos e não deprimidos com idades entre 15 e 24 anos, residentes em 10 países. O estudo comparou a resposta dos participantes a diferentes categorias de exercícios, incluindo os de resistência, aeróbicos, mistos e mente-corpo.

Observou-se que todos os tipos de exercícios físicos são benéficos para a saúde mental dos jovens com sintomas de ansiedade, mas a prática de treinos de resistência se destacou, com 94,9% dos jovens com depressão relatando benefícios no tratamento da saúde mental.

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Os resultados foram melhores para tratamento e prevenção da depressão em indivíduos jovens quando o treino resistido é praticado de três a quatro vezes por semana, com sessões de 30 a 60 minutos e duração superior a seis semanas.

Exercício físico e depressão

Para os indivíduos com depressão, atividades como a musculação levaram a benefícios 94,9% significativos no tratamento da condição. Os exercícios aeróbicos, mistos e de mente-corpo vêm logo em seguida, com 75,1%, e 43,8% e 36,2%, respectivamente.

“Essas descobertas têm implicações significativas para a prática clínica, principalmente devido aos desafios associados à implementação de intervenções eficazes e ao ônus econômico de tratar e prevenir a depressão em jovens”, escreveram os autores do artigo.

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