Doenças respiratórias: aprenda a diferenciar gripe, alergia e Covid-19
O outono começa no próximo sábado, e a estação é conhecida pelo aumento nos casos de vírus respiratórios e alergias
atualizado
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No próximo sábado (20/3), começa o outono no Brasil. O clima começa a esfriar e ficar mais seco, favorecendo o aparecimento de doenças respiratórias — é nessa época que os casos de gripe são tradicionalmente maiores entre a população.
“A grande concentração de poluentes na atmosfera, bem como a reunião de pessoas em locais pouco ventilados, predispõe ao aparecimento de doenças respiratórias, estando entre as mais comuns: gripes, resfriados, bronquite, asma, rinites e sinusites”, explica o otorrinolaringologista Jefferson Pitelli, do Hospital Anchieta de Brasília.
Em tempos de Covid-19, a infecção pode ser adicionada à lista de doenças com maior incidência no outono. O médico explica que não é complicado diferenciar o quadro causado pelo coronavírus da gripe ou da alergia, mas apenas um exame de Covid pode dar certeza do diagnóstico.
“O resfriado costuma ser mais leve, e o paciente apresenta indisposição, irritação na garganta, coriza, obstrução nasal e dor de cabeça. O quadro costuma melhorar em poucos dias. No caso de rinite alérgica, os sintomas são mais irritativos: coceira no nariz e coriza, principalmente, quando a pessoa está perto do agente alérgico”, ensina Pitelli.
Já a gripe tem caráter sistêmico, ou seja, pode atingir várias partes do corpo e deixa o indivíduo mais debilitado do que o resfriado. Nesses casos, podem aparecer febre alta, dor de cabeça, mal estar e dores pelo corpo.
Durante a Covid-19, os sintomas mais comuns são febre, tosse seca, cansaço e perda de paladar ou olfato. Também podem estar presentes dores musculares, diarreia, conjuntivite, dor de cabeça e irritações na pele. Em casos mais graves, se observa dificuldade para respirar e dor no peito.
Para evitar qualquer uma das doenças, a dica é manter os cuidados que evitam a transmissão do coronavírus e, de quebra, ajudam a controlar os outros vírus. Lavar as mãos ou higienizá-las com álcool gel com frequência, usar máscaras de proteção, evitar aglomerações e manter os ambientes arejados estão entre as principais medidas. Ao tossir, a indicação é utilizar o antebraço ou um lenço descartável para evitar que o vírus se dissemine pelo ar.
Manter-se hidratado, com foco na alimentação saudável, atividade física e sono regulado também ajudam o sistema imunológico a se defender de qualquer invasão.