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Covid: vacina bivalente oferece alta proteção contra subvariante XBB

Estudo do CDC feito com base no mundo real mostra eficácia de imunizantes atualizados contra casos sintomáticos e mortes

atualizado

Getty Images
Imagem colorida: seringa sobre frasco de vacina - Metrópoles

Um estudo feito pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, divulgado na quarta-feira (25/1), mostra que a vacinação contra a Covid-19 com doses de reforço atualizadas da Pfizer ou da Moderna ajudou a prevenir quase metade dos casos sintomáticos da doença após a infecção pela subvariante XBB da Ômicron, a maior em circulação no país.

Este é o um dos primeiros estudos que comprovam a eficácia das vacinas bivalentes no mundo real. Ele mostra que os imunizantes projetados para oferecer maior proteção contra as subvariantes BA.4 e BA.5 funcionaram de maneira semelhante contra as infecções pela XBB e XBB.1.5.

O estudo foi feito a partir da revisão de casos de Covid-19 registrados no país entre 1º de dezembro de 2022 a 13 de janeiro de 2023.

Ele mostra que a vacina foi 52% eficaz na prevenção de infecções contra BA.5 e 48% contra XBB e XBB.1.5 entre os adultos com idades entre 18 e 49 anos. Entre os idosos, a eficácia caiu para 37% e 43%, contra as respectivas subvariantes.

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“Hoje temos evidências adicionais para mostrar que essas vacinas atualizadas estão protegendo as pessoas contra as variantes mais recentes do Covid-19”, disse Brendan Jackson, chefe da resposta à pandemia, em coletiva de imprensa.

Segundo ele, os dados mostram também que a vacina bivalente reduziu o risco de morte por Covid-19 em mais de duas vezes em comparação com as pessoas vacinadas que não receberam o reforço atualizado e diminuiu o risco de morte em aproximadamente 13 vezes entre as não vacinadas.

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