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Covid: estudo diz que ivermectina não é “estatisticamente relevante”

Pesquisa americana mostra que pacientes que tomaram o remédio se recuperaram apenas 12 horas antes dos que não receberam o medicamento

atualizado

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Divulgação/Secom Itajaí
ivermectina
1 de 1 ivermectina - Foto: Divulgação/Secom Itajaí

Um estudo feito pelas universidades de Duke e Vanderbilt, nos Estados Unidos, comprovou que o antiparasitário ivermectina não diminui consideravelmente o tempo de recuperação da Covid-19. A pesquisa, que ainda não foi revisada pela comunidade científica, analisou dados de 1,5 mil pessoas infectadas — metade tomou o remédio, e a outra, um placebo.

O levantamento faz parte de uma iniciativa do governo dos EUA para encontrar medicamentos que tenham efeito contra a infecção. Segundo os cientistas, os pacientes que receberam a ivermectina se recuperaram 12 horas antes do que os que não tomaram o remédio, o que não é considerado estatisticamente relevante.

Uma pessoa morreu durante o estudo clínico, e foi um voluntário que recebeu o antiparasitário. Quase metade dos participantes já tinha tomado vacina contra a Covid-19 — os pesquisadores consideram que os imunizantes podem ter diminuído a quantidade de casos severos da infecção, dificultando a detecção de qualquer benefício da ivermectina.

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Entre os pacientes que receberam o remédio, 90 estavam com Covid grave quando entraram no estudo clínico e parecem ter melhorado mais rápido do que os que tomaram o placebo. Porém, os cientistas ponderam que não é possível fazer qualquer estimativa estatística, já que os números são muito pequenos e muitos outros fatores podem ter influenciado no desenvolvimento da infecção.

Apesar dos resultados “desapontadores”, o estudo tentará usar a ivermectina em doses maiores para verificar se há algum benefício antes de taxar o medicamento como ineficaz.

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