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Covid-19: Brasil entra na aliança da OMS para imunizar 20% da população

Acordo internacional permitirá compra de vacinas em conjunto com outros países, o que garantirá preço com desconto

atualizado

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Divulgação/Louis Reed/Unsplash
vacina laboratório
1 de 1 vacina laboratório - Foto: Divulgação/Louis Reed/Unsplash

O Brasil decidiu, nesta segunda-feira (31/8), como vai participar da aliança mundial para a vacina contra a Covid-19 capitaneada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O acordo será flexível e garantirá imunizações para 20% da população (cerca de 40 milhões de pessoas).

A aliança conduzida pela OMS reúne mais de 170 países e tem o intuito de comprar, com descontos, imunizações contra a Covid-19. O valor estimado para cada dose é de cerca de US$ 10. Como o Brasil já tem acordo fechado com a AstraZeneca pela vacina de Oxford, optou por um esquema flexível.

Caso a primeira imunização a ser aprovada seja a desenvolvida na Inglaterra, o Brasil não entrará nesta rodada do consórcio para não precisar pagar duas vezes – teria de ir para o fim da fila a fim de receber as vacinas de uma segunda imunização aprovada.

Segundo a coluna do jornalista Jamil Chade, no UOL, seria possível adquirir, por meio da aliança, doses suficientes para parte da população – entre 10% e 50%. O Brasil se comprometeu a comprar imunizações para 20% de seus habitantes, quantidade que contemplaria profissionais de saúde, idosos e pessoas com doenças crônicas.

100 milhões de doses
O acordo do Brasil com a Universidade Oxford/AstraZeneca foi fechado há exatamente um mês. Nessa tratativa, o país se comprometeu a investir R$ 1,9 bilhão para obter a transferência de tecnologia e os insumos necessários para a fabricação de 100 milhões de doses da vacina. O valor inclui ainda investimentos no laboratório Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

A imunização de Oxford é tida como a mais avançada do mundo e está em testes no Brasil. A previsão é de que, entre dezembro deste ano e janeiro de 20201, 30 milhões de doses já estejam prontas para serem aplicadas na população.

O governo de São Paulo, por intermédio do Instituto Butantan, pleiteia investimentos para a vacina do laboratório chinês Sinovac-Biotech. Apelidada de Coronavac, ela também está em testes no Brasil – inclusive uma parte tem sido realizada em voluntários do Distrito Federal.

 

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