Conheça algumas dicas para evitar crises de asma
A doença pulmonar crônica pode ser controlada, principalmente, se o diagnóstico for precoce. Hábitos saudáveis garantem qualidade de vida
atualizado
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A asma é uma doença pulmonar alérgica que se caracteriza por uma inflamação crônica das vias aéreas. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a doença afeta cerca de 20% das crianças e adolescentes no Brasil. Embora não tenha cura, é possível ter boa qualidade de vida quando se realiza o controle adequado.
As principais características da doença são: dificuldade de respirar, chiado, aperto no peito, respiração curta e rápida. Os sintomas tendem a piorar à noite e nas primeiras horas da manhã. No entanto, alguns fatores ambientais e genéticos podem gerar ou agravar a asma, como exposição à poeira e barata, ácaros e fungos, variações climáticas e infecções virais. O histórico familiar e a obesidade, já que pessoas com sobrepeso têm mais facilidade de desencadear processos inflamatórios, também são fatores que podem provocar a doença.
O pneumologista Sérgio Pontes, que atende no Instituto OncoVida/Oncoclínicas, em Brasília, alerta para o fato de quase 50% de crianças que têm pais asmáticos apresentarem a doença. No entanto, segundo o especialista, o desenvolvimento está muito ligado à casa ou ao ambiente de trabalho da pessoa. Por isso, é essencial manter os espaços limpos e arejados.
Para ter mais qualidade de vida, o médico recomenda aos pacientes que tomem sol para ter mais vitamina D, evitem cheiros fortes, como o de produtos de limpeza, tomem regularmente a vacina da gripe, não fumem, se agasalhem sempre em épocas frias, pratiquem atividades físicas regularmente e conservem um peso adequado e saudável.
O diagnóstico da asma é principalmente clínico, mas também é confirmado pelo exame físico e pelos exames de função pulmonar. Em crianças de até cinco anos, é possível diagnosticar clinicamente, tendo em vista a dificuldade de realizar análises funcionais e complementares.
A base do tratamento da asma é o uso continuado de medicamentos com ação anti-inflamatória, também chamados controladores, sendo os corticosteroides inalatórios (bombinha) os principais. Pode-se associar também medicamentos para alívio dos sintomas, com efeito broncodilatador.
