Cientistas australianos divulgaram, na noite dessa terça-feira (7/12), a descoberta de uma nova linhagem do coronavírus identificada como “irmã da variante Ômicron“. Há sete casos relacionados a esta versão na África do Sul, Austrália e no Canadá.
O primeiro paciente seria um homem sul-africano que viajou recentemente de Gauteng, na África do Sul, para Brisbane, na Austrália. Ele está isolado em um hotel com sintomas leves da infecção. A BA.2 seria uma versão da Ômicron com características geneticamente diferentes da cepa encontrada pela primeira vez em novembro.
Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

A variante Ômicron foi identificada na África do Sul, com amostras colhidas no início de novembro de 2021Andriy Onufriyenko/Getty Images

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre a nova variante em 24 de novembroGettyImages

A Ômicron assusta os pesquisadores por ter muitas mutações, mais do que as outras variantes identificadas até o momento Pixabay

São pelo menos 50 mutações, entre as quais 32 ficam localizadas na proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células Getty Images

Os cientistas alertam que não há como saber ainda se as mutações tornaram o vírus mais letal ou mais resistente ao sistema imunológicoBSIP/Colaborador/Getty Images

Até o momento, não há muitas informações sobre a variante na prática. Porém, pesquisadores da África do Sul acreditam que o risco de reinfecção aumenta 2,4 vezes em quem teve Covid-19Getty Images

Ainda não se sabe se as mutações tornam o vírus mais eficiente em fugir da proteção oferecida pelas vacinasGetty Images

Países têm aumentado restrições para conter avanço da nova cepaGettyImages

Estudos reforçam a necessidade da vacinação contra a ÔmicronMetrópoles
Segundo resultados preliminares, apesar de as duas terem mutações semelhantes – o que pode indicar seu potencial de transmissibilidade maior do que a Delta –, a nova linhagem tem a ausência de uma característica genética que permite a distinção de outras variantes a partir de testes de PCR, ou seja, pode não ser identificada pelo exame.
Esta particularidade pode se tornar um problema para as autoridades de saúde, que buscam resultados rápidos para implementar medidas de controle à pandemia.
“Existem duas linhagens dentro da Ômicron, BA.1 e BA.2, que são bastante diferenciadas geneticamente”, assinala o professor François Balloux, diretor do University College London Genetics Institute, ao jornal The Guardian. “As duas linhagens podem se comportar de maneira diferente”, afirma.
Veja na galeria informações sobre a aplicação da 3ª dose de vacinas contra Covid no Brasil:

O Ministério da Saúde anunciou a redução do intervalo de tempo para aplicação da terceira dose da vacina contra a Covid-19. O reforço agora pode ser tomado quatro meses após a segunda doseRafaela Felicciano/Metrópoles

A decisão, implementada pelas secretarias de Saúde dos estados e municípios, contempla todas as pessoas acima de 18 anos, independentemente de grupo etário ou profissãoAline Massuca/ Metropoles

Alguns estados, no entanto, reduziram ainda mais o intervalo de uma dose da vacina contra a Covid-19 para outra, como é o caso de São Paulo Fábio Vieira/Metrópoles

Quem tomou a vacina da Janssen, inicialmente de dose única, deverá tomar a segunda dose com dois meses de intervalo. Cinco meses depois, o indivíduo poderá tomar o reforçoRafaela Felicciano/Metrópoles

Mulheres que tomaram a Janssen e, no momento atual, estão gestantes ou puérperas deverão utilizar como dose de reforço o imunizante da PfizerGustavo Alcantara / Metropoles

A decisão de ampliar a oferta da dose de reforço foi tomada com base em estudos da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade de OxfordIgo Estrela/Metrópoles

As pesquisas informaram a necessidade de uma dose de reforço após as primeiras vacinações contra a Covid-19, incluindo para quem tomou a JanssenRafaela Felicciano/Metrópoles

Devido à variante Ômicron, órgãos de Saúde de diversos países alertam sobre importância da aplicação de doses de reforço para conter a propagação do vírus e o surgimento de novas cepasAndriy Onufriyenko/ Getty Images

Agora, o Ministério da Saúde planeja concluir, até maio de 2022, a aplicação da dose de reforço para o público-alvo em todo o paísRafaela Felicciano/Metrópoles