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Cientistas da USP conseguem isolar variante Ômicron em laboratório

Cepa isolada vai ser reproduzida e enviada a outros pesquisadores para testar vacinas e adaptar exames de Covid

atualizado

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ilustração de um coronavírus, colorida, azul em fundo branco
1 de 1 ilustração de um coronavírus, colorida, azul em fundo branco - Foto: GettyImages

Pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) anunciaram, nesta terça (14/12), que conseguiram isolar a variante Ômicron do coronavírus. Os cientistas cultivaram o Sars-CoV-2 mutado em células de cultura, nas quais ela se desenvolveu e foi separada – tecnologia semelhante à usada durante a epidemia de zica.

A Ômicron deve continuar se reproduzindo por duas semanas, quando será dividida e distribuída para vários laboratórios com nível 3 de biossegurança no país.

Saiba mais sobre a variante Ômicron do coronavírus:

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A cepa isolada será usada em estudos sobre a variante, assim como na verificação da eficácia das vacinas contra a Ômicron e em qualquer adaptação necessária nos exames que detectam a presença do vírus.

Esta é a primeira vez no país que a cepa é isolada. O vírus foi colhido dos dois brasileiros que vieram da África do Sul e foram os primeiros diagnosticados com a variante em território nacional.

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