1 de 1 Sarah Ferguson, ex-mulher do príncipe Andrew, irmão do rei Charles da Inglaterra, passou por uma mastectomia. A cirurgia que retira parte do seio foi feita para eliminar o tumor que ela descobriu em uma mamografia de rotina.. Sintomas câncer de mama
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Sarah Ferguson, ex-mulher do príncipe Andrew, irmão do rei Charles da Inglaterra, passou por uma mastectomia após descobrir um câncer de mama em uma mamografia de rotina.
A duquesa britânica tem 63 anos e se recupera bem do procedimento. “Muito obrigado a vocês por tanta gentileza e apoio”, publicou ela em seu Instagram.
Sarah está se recuperando em sua casa em Windsor, onde mora com Andrew. Apesar do divórcio em 1996, o casal continua sendo amigo íntimo. A duquesa publicou no domingo um novo episódio de seu podcast, Tea Talks, em que falou sobre a importância de fazer os exames periódicos e estar atento aos primeiros sinais do aparecimento de um câncer de mama.
“Este diagnóstico mudou a forma que eu penso na minha própria vida e insisto para que as pessoas estejam atentas para os sintomas e os exames”, afirma no programa que foi gravado um dia antes da cirurgia.
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Sarah Ferguson precisou retirar uma das mamas após receber o diagnóstico de câncer de mama
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Duquesa de York, Sarah Ferguson
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Beatrice e Eugine são frutos do relacionamento de Sarah Ferguson com o príncipe Andrew
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Clique do enlace de Sarah e Andrew
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Anúncio do noivado em 1986
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Fergie e Diana eram amigas de longa data
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Sarah no casamento do príncipe Harry e Meghan Markle, em 2018
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Sinais incomuns do câncer de mama
Para especialistas, o melhor meio de se detectar um câncer de mama é justamente como fez a nobre inglesa: em um exame de imagem anterior à manifestação dos primeiros sintomas. “A mulher deve ter um autoconhecimento de sua mama, entender seu próprio corpo para saber quando ocorrer alguma alteração”, aponta o mastologista e oncologista Wesley Pereira, de São Paulo.
“O ideal para o tratamento é que o câncer seja encontrado em uma eventualidade como essa. Quanto mais alterações concomitantes e associadas na mama, ou seja, mais sintomas, isso nos leva a crer que houve uma demora no diagnóstico e que o tratamento deverá ser mais intenso, mais pesado”, alerta Pereira.
Segundo ele, é possível dividir esses sintomas em uma ordem de frequência no consultório. O mais comum é identificar um caroço, fixo e geralmente indolor, nos autoexames.
Além disso, também é relativamente comum, segundo Pereira, encontrar uma secreção pelo mamilo. Entre os sinais incomuns, na ordem de mais frequentes para os mais incomuns, estão:
Alteração do posicionamento e do tamanho do mamilo;
Pele da mama avermelhada;
Pele parecida com casca de laranja;
Aparecimento de caroços nas axilas;
Aspecto de varizes nas veias do seio, que ficam mais ressaltadas;
Uma coceira insistente no bico do seio.
“A presença destes sintomas não é um diagnóstico em si, muito menos uma sentença. Há várias outras doenças que podem ter sinais parecidos. O que elas indicam é que devemos buscar, o quanto antes, um médico”, completa Pereira.
“É importante destacar que nem sempre um câncer maior será mais perigoso ou avançado, tudo depende do diagnóstico do caso. Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais chance de cura essa paciente vai ter. Um diagnóstico tardio fazer com que não possamos oferecer os melhores tratamentos e nem esta chance de cura à paciente”, diz a mastologista Anna Paola Noya Gatto, CEO da Clínica da Mulher.
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Câncer de mama é uma doença caracterizada pela multiplicação desordenada de células da mama causando tumor. Apesar de acometer, principalmente, mulheres, a enfermidade também pode ser diagnosticada em homens
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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), há vários tipos de câncer de mama. Alguns têm desenvolvimento rápido, enquanto outros crescem lentamente. A maioria dos casos, quando tratados cedo, apresentam bom prognóstico
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Não há uma causa específica para a doença. Contudo, fatores ambientais, genéticos, hormonais e comportamentais podem aumentar o risco de desenvolvimento da enfermidade. Além disso, o risco aumenta com a idade, sendo comum em pessoas com mais de 50 anos
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Apesar de haver chances reais de cura se diagnosticado precocemente, o câncer de mama é desafiador. Muitas vezes, leva a força, os cabelos, os seios, a autoestima e, em alguns casos, a vida. Segundo o Inca, a enfermidade é responsável pelo maior número de óbitos por câncer na população feminina brasileira
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Os principais sinais da doença são o aparecimento de caroços ou nódulos endurecidos e geralmente indolores. Além desses, alteração na característica da pele ou do bico dos seios, saída espontânea de líquido de um dos mamilos, nódulos no pescoço ou na região das axilas e pele da mama vermelha ou parecida com casca de laranja são outros sintomas
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O famoso autoexame é extremamente importante na identificação precoce da doença. No entanto, para fazê-lo corretamente é importante realizar a avaliação em três momentos diferentes: em frente ao espelho, em pé e deitada
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Faça o autoexame. Em frente ao espelho, tire toda a roupa e observe os seios com os braços caídos. Em seguida, levante os braços e verifique as mamas. Por fim, coloque as mãos apoiadas na bacia, fazendo pressão para observar se existe alguma alteração na superfície dos seios
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A palpação de pé deve ser feita durante o banho com o corpo molhado e as mãos ensaboadas. Para isso, levante o braço esquerdo, colocando a mão atrás da cabeça. Em seguida, apalpe cuidadosamente a mama esquerda com a mão direita. Repita os passos no seio direito
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A palpação deve ser feita com os dedos da mão juntos e esticados, em movimentos circulares em toda a mama e de cima para baixo. Depois da palpação, deve-se também pressionar os mamilos suavemente para observar se existe a saída de qualquer líquido
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Por fim, deitada, coloque a mão esquerda na nuca. Em seguida, com a mão direita, apalpe o seio esquerdo verificando toda a região. Esses passos devem ser repetidos no seio direito para terminar a avaliação das duas mamas
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Mulheres após os 20 anos que tenham casos de câncer na família ou com mais de 40 anos sem casos de câncer na família devem realizar o autoexame da mama para prevenir e diagnosticar precocemente a doença
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O autoexame também pode ser feito por homens, que apesar da atipicidade, podem sofrer com esse tipo de câncer, apresentando sintomas semelhantes
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De acordo com especialistas, diante da suspeita da doença, é importante procurar um médico para dar início a exames oficiais, como a mamografia e análises laboratoriais, capazes de apontar a presença da enfermidade
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É importante saber que a presença de pequenos nódulos na mama não indica, necessariamente, que um câncer está se desenvolvendo. No entanto, se esse nódulo for aumentando ao longo do tempo ou se causar outros sintomas, pode indicar malignidade e, por isso, deve ser investigado por um médico
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O tratamento do câncer de mama dependerá da extensão da doença e das características do tumor. Contudo, pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, hormonioterapia e terapia biológica
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Os resultados, porém, são melhores quando a doença é diagnosticada no início. No caso de ter se espalhado para outros órgãos (metástases), o tratamento buscará prolongar a sobrevida e melhorar a qualidade de vida do paciente
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