1 de 1 Retrato em close do rei Pelé - Metrópoles
- Foto: Boris Spremo/Toronto Star via Getty Images
O ex-jogador Pelé morreu nesta quinta-feira (29/12), aos 82 anos, após enfrentar uma batalha contra o câncer de cólon, tumor que se desenvolve na região do intestino. O Rei do Futebol estava internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, desde 29 de novembro para reavaliar o tratamento da doença, também conhecida como câncer colorretal ou de intestino.
Edson Arantes do Nascimento foi diagnosticado com a condição em 2021. Ele deixa sete filhos e um grande legado na história no futebol, que inclui três Copas do Mundo.
O câncer de cólon é o terceiro mais comum no Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). O tumor quase sempre se desenvolve a partir de pólipos, lesões benignas que crescem na parede do intestino. O diagnóstico precoce é fundamental para o bom resultado dos tratamentos e para aumentar as chances de cura do paciente.
Também conhecido como câncer de cólon e reto ou colorretal, abrange os tumores que se iniciam na parte do intestino grosso -chamada cólon -, no reto e ânus
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De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a estimativa é de que o problema tenha provocado o óbito de cerca de 20 mil pessoas no Brasil apenas em 2019
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O mês de março é dedicado à divulgação de informações sobre a doença. Se detectado precocemente, o câncer de intestino é tratável e o paciente pode ser curado
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Os principais fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer do intestino são: idade igual ou acima de 50 anos, excesso de peso corporal e alimentação pobre em frutas, vegetais e fibras
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Doenças inflamatórias do intestino, como retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn, também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC)
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Doses de café pode reduzir em 30% risco de câncer de intestino
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Os sintomas mais associados ao câncer do intestino são: sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal, dor ou desconforto abdominal, fraqueza e anemia, perda de peso sem causa aparente, alteração das fezes e massa (tumoração) abdominal
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O diagnóstico requer biópsia (exame de pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita). A retirada da amostra é feita por meio de aparelho introduzido pelo reto (endoscópio)
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O tratamento depende principalmente do tamanho, localização e extensão do tumor. Quando a doença está espalhada, com metástases para o fígado, pulmão ou outros órgãos, as chances de cura ficam reduzidas
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A cirurgia é, em geral, o tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos dentro do abdome. Outras etapas do tratamento incluem a radioterapia, associada ou não à quimioterapia, para diminuir a possibilidade de retorno do tumor
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A manutenção do peso corporal adequado, a prática de atividade física, assim como a alimentação saudável são fundamentais para a prevenção do câncer de intestino
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Além disso, deve-se evitar o consumo de carnes processadas (por exemplo salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru, salame) e limitar o consumo de carnes vermelhas até 500 gramas de carne cozida por semana
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Diagnóstico
O diagnóstico é feito após uma avaliação clínica dos sintomas e da realização de exames laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos. O rastreamento dos tumores de cólon e reto é feito através dos exames de pesquisa de sangue oculto nas fezes e endoscópicos – a colonoscopia é o mais importante deles. A confirmação da doença é feita após a biópsia de um pequeno pedaço de tecido retirado da lesão suspeita.
Tratamento
O tratamento depende de fatores como o tamanho, localização e extensão do tumor. Ele pode ser feito por:
Cirurgia: retirada da parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos, pequenas estruturas que fazem parte do sistema de defesa do corpo, dentro do abdômen;
O Inca recomenda que a colonoscopia seja realizada por todas as pessoas a partir dos 45 anos e repetida a cada década. Indivíduos com histórico familiar do câncer de cólon devem fazer o exame com mais frequência.
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