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Brasil já assegurou 142 milhões de doses de vacinas contra Covid-19

Em coletiva de imprensa, Ministério da Saúde detalhou contratos firmados com a AstraZeneca e a Covax Facility

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Comando Conjunto Planalto realiza a desinfecção da Estação Central do metrô em Brasília
1 de 1 Comando Conjunto Planalto realiza a desinfecção da Estação Central do metrô em Brasília - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (8/10), que já garantiu 142 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 para o Brasil.

A conta compreende as imunizações negociadas com o laboratório AstraZeneca, responsável pelo desenvolvimento da vacina de Oxford, e as obtidas por meio da adesão ao consórcio internacional Covax Facility, capitaneado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com a pasta, o pagamento da primeira parcela dos R$ 2,5 bilhões que permitirão ao Brasil ter acesso às vacinas da iniciativa global foi realizado nesta quinta (8/10).

O consórcio internacional autorizará ao país obter imunizações que estão sendo desenvolvidas por nove laboratórios: Inovio, Moderna, Curevac, ThemisMerk, Oxford/AstraZeneca, Novavax, Universidade Queensland, Clover e Universidade de Hong Kong.

A adesão ao Covax Facility assegura ao Brasil a vacinação de 10% da população, com cerca de 42 milhões de doses. As outras 100 milhões de unidades virão do acordo com o laboratório AstraZeneca, sendo que parte delas será fabricada no país pela Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz).

O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, prevê que a primeira etapa da vacinação seja concluída no primeiro trimestre do ano. A fila deve ser organizada de acordo com as regras do Programa Nacional de Imunizações (PNI), no entanto, adaptações poderão ser feitas a depender da eficácia das vacinas.

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Média móvel

O anúncio foi feito no dia em que o país contabilizou média móvel diária de 611 óbitos em decorrência da Covid-19. O número representa um pequeno aumento se comparado a quarta (7/10), que marcou 609. No entanto, em relação aos 14 dias imediatamente anteriores, caiu 9,8%, indicando estabilidade.

Por conta do tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação dos especialistas no sentido de comparar a média móvel do dia com a de duas semanas atrás. As variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15% para mais ou para menos caracterizam invariabilidade.

Em números absolutos, o país registrou 729 mortes em decorrência da doença e 27.750 novas infecções de coronavírus nas últimas 24 horas, segundo o mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). No total, o Brasil já perdeu 148.957 vidas para a Covid-19 e computou 5.028.444 casos de infecção.

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