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AstraZeneca pode levar até 9 meses para adaptar vacina a novas variantes do coronavírus

A farmacêutica estuda fórmulas eficazes contra as mutações do novo coronavírus encontradas no Brasil, Reino Unido e África do Sul

atualizado

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Nataliya Vaitkevich no Pexels
vacina covid-19 coronavírus frascos e seringas
1 de 1 vacina covid-19 coronavírus frascos e seringas - Foto: Nataliya Vaitkevich no Pexels

A empresa AstraZeneca informou nesta quinta-feira (11/2) que o desenvolvimento de uma vacina adaptada para as novas variantes do coronavírus pode demorar de seis a nove meses para ser concluído. O prazo estimado foi dado durante o anúncio dos resultados financeiros do laboratório em 2020.

A farmacêutica estuda a eficácia, o efeito de diferentes intervalos entre as dosagens, o impacto das novas variantes e duração da imunização da vacina contra as mutações que geraram novas variantes do vírus Sars-CoV-2 no Reino Unido (B.1.1.7), na África do Sul (B.1.351) e no Brasil (P.1).

Um estudo preliminar, assinado por pesquisadores da Universidade de Oxford, mostrou que a vacina atual é eficaz contra a variante britânica. No entanto, ela se mostrou limitada para evitar os casos moderados e graves da doença provocada pela cepa sul-africana.

A África do Sul suspendeu o uso da vacina, no último domingo (7/2), após ensaios clínicos feitos na Universidade de Witwatersrand mostrarem que a fórmula tem proteção limitada contra a doença.

Nessa quarta-feira (10/2), a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou um guia interino recomendando o uso da vacina de Oxford/AstraZeneca mesmo em países com circulação de novas variantes.

Atualmente, as vacinas produzidas pela farmacêutica em parceria com a Universidade de Oxford são distribuídas em mais de 50 países, incluindo o Brasil, através da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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