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Afinal, devo me preocupar com a subvariante Centaurus do coronavírus?

Nova cepa do coronavírus, a BA 2.75 tem gerado preocupação por causa da alta taxa de transmissibilidade e conta com mutações nunca vistas

atualizado

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ADA YOKOTA/GETTY IMAGES
Ilustração de várias pessoas usando máscara contra Covid
1 de 1 Ilustração de várias pessoas usando máscara contra Covid - Foto: ADA YOKOTA/GETTY IMAGES

A subvariante Centaurus do coronavírus, a BA.2.75, foi identificada pela primeira vez em maio deste ano, na Índia, e é monitorada pela OMS. A cepa vem da linhagem da variante Ômicron, que ainda é a mais preocupante mundialmente, e apresenta mutações que ainda não haviam sido registradas.

Isso resultou alerta para a comunidade científica, e alguns especialistas temem que essa seja a variante mais contagiosa até agora, e mais equipada para driblar a imunidade gerada pela vacinação ou por contaminações prévias.

As mutações presentes na BA.2.75 contam com oito novas alterações na proteína spike, que facilita a entrada do vírus nas células. É por meio dessa proteína que o coronavírus entra nas células humanas. Assim, o número de mutações na spike faz com que a taxa de transmissão seja mais alta, justificando a rapidez com a qual a subvariante se espalhou na Índia e em outros países.

“O que se sabe até o momento é que esse conjunto de mutações facilita a transmissão”, afirma Raquel Stucchi, infectologista e professora da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em entrevista à Folha de São Paulo.

Entretanto, embora sua propagação seja mais rápida, Paul Hunter, especialista em doenças infecciosas da University of East Anglia, contou ao jornal britânico MailOnline que uma onda da variante Centaurus pode ser a menos letal já registrada.

A cepa, derivada da Ômicron, foi detectada no Japão, Alemanha, Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Segundo a cientista-chefe da OMS, Soumya Swaminathan, em vídeo publicado no dia 5/7, ainda existem poucos sequenciamentos da subvariante disponíveis para análise.

Pesquisadores consideram que ainda é muito cedo para dizer se a BA.2.75 pode se tornar dominante, visto que as subvariantes BA.4 e BA.5 são as mais comuns no momento.

Assim, a taxa de transmissão e a gravidade das infecções da nova cepa ainda são inconclusos, e não há motivo para preocupação. A tendência, segundo os especialistas, é de que as novas variantes sejam cada vez menos letais e que os imunizantes serão suficientes para diminuir o número de internações e complicações da doença.

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