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Vereador de SP protocola pedido de CPI para investigar padre Júlio

CPI proposta por Rubinho Nunes tem como objetivo apurar supostos crimes sexuais contra moradores de rua e mira padre Júlio Lancellotti

atualizado

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Câmara Municipal de SP/Divulgação
Imagem colorida mostra o vereador Rubinho Nunes, homem jovem, branco, de terno preto, terno e gravata cinzas e camisa branca, no púlpito do plenário da Câmara de vereadores - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra o vereador Rubinho Nunes, homem jovem, branco, de terno preto, terno e gravata cinzas e camisa branca, no púlpito do plenário da Câmara de vereadores - Metrópoles - Foto: Câmara Municipal de SP/Divulgação

São Paulo — O vereador Rubinho Nunes (União Brasil) protocolou nesta quarta-feira (13/3) um novo pedido para instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que tem como alvo o padre Júlio Lancellotti.

No requerimento de abertura da CPI, o parlamentar afirma que a comissão terá como objetivo “apurar violações à dignidade da pessoa humana, em especial crimes contra a liberdade sexual, assédio moral, sexual, psicológico e abusos congêneres cometidos contra pessoas em situação de rua, vulnerabilidade e drogadição no município de São Paulo”.

Ao Metrópoles, Rubinho disse que tomou a decisão de protocolar o pedido após receber denúncias de abuso sexual contra dependentes químicos. Os relatos teriam chegado até ele durante a repercussão sobre o primeiro requerimento de CPI feito pelo parlamentar, e que mirava as organizações sociais voltadas às pessoas em situação de rua.

O vereador diz que entre as denúncias estaria uma envolvendo uma suposta situação de abuso cometida pelo padre Júlio Lancelotti.

Em sessão na Câmara Municipal nesta quarta-feira (13/3), o parlamentar agradeceu os colegas que assinaram o requerimento – os pedidos de CPI precisam ter ao menos 19 assinaturas para avançarem na casa.

O vereador afirma que espera agora que a comissão tenha preferência para ser instalada já nos próximos dias.

O Metrópoles tentou contato com o padre Júlio Lancellotti para comentar o novo pedido de CPI, mas não conseguiu falar com o pároco até a publicação desta reportagem. O espaço segue aberto para manifestação.

A reportagem também pediu nota à Arquidiocese de São Paulo, mas não teve resposta até o momento.

CPI das ONGs

No dia 5 de fevereiro, os líderes de bancadas da Câmara Municipal paulistana decidiram, após uma reunião fechada, dar prosseguimento ao pedido de instalação da CPI para investigar ONGs que atuam com a população de rua e dependentes químicos da região da Cracolândia, no centro da capital.

Os vereadores, no entanto, não tinham decidido sobre qual seria o “escopo” da investigação, ou seja, se ela vai apurar a atuação das ONGs, como está escrito no protocolo da CPI, ou a acusação sobre um suposto abuso sexual contra o o padre Júlio Lancellotti, como vinham pressionando os vereadores Rubinho Nunes e Milton Leite, presidente da Câmara, ambos do União Brasil.

Rubinho apresentou a um grupo de vereadores da base governista e da oposição ao prefeito Ricardo Nunes (MDB) o que ele classificou com “novas provas” contra o padre Júlio, que ele quer colocar no centro das investigações.

Para que a comissão seja efetivamente instalada, é preciso que o pedido seja aprovado por pelo menos 28 votos entre os 55 parlamentares da Casa.

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