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Padre Júlio diz que nova investigação da Arquidiocese trará “verdade”

Em nota, o padre Júlio afirmou que a denúncia é falsa e que nova acusação é parte de uma “rede de desinformação com interesses políticos”

atualizado

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Câmara dos Vereadores de Campinas/Divulgação
Padre Júlio Lancellotti em sessão na Câmara dos Vereadores de Campinas
1 de 1 Padre Júlio Lancellotti em sessão na Câmara dos Vereadores de Campinas - Foto: Câmara dos Vereadores de Campinas/Divulgação

São Paulo – O padre Júlio Lancelotti afirmou na noite desta segunda-feira (5/2) que a nova investigação da Arquidiocese de São Paulo para apurar um suposto caso de abuso sexual envolvendo o religioso vai esclarecer a “verdade dos fatos”.

Em nota, o padre Júlio afirmou que a denúncia é falsa e, assim como as anteriores, a nova acusação é inverídica. Segundo ele, tudo isso é parte de uma rede de desinformação com interesses políticos.

“As acusações estão imbricadas em uma rede de desinformação, que mascara eventuais interesses de setores do poder político e econômico em ceifar aquilo que é o sentido do meu sacerdócio: a luta pelos desamparados e pelo povo de rua”, disse o pároco em nota enviada ao portal UOL

“Recebo, com serenidade e paz de espírito, a nota da arquidiocese de São Paulo, publicada na presente data, informando que apura as acusações lançadas nos últimos dias. Esclareço que as imputações surgidas recentemente, assim como aquelas que sobreviveram no passado, são completamente falsas, inverídicas e tenho plena fé que as apurações conduzidas pela Arquidiocese esclarecerão a verdade dos fatos”, completou o Padre Júlio.

Nova investigação contra o padre Júlio

A Arquidiocese de São Paulo abriu uma nova investigação para apurar um suposto caso de abuso sexual envolvendo o padre Júlio Lancellotti. Em nota assinada pelo vigário Michelino Roberto, a entidade diz estar em “busca da verdade”.

O novo caso de suposto abuso envolvendo padre Júlio foi noticiado pela Revista Oeste no dia 30 de janeiro de 2024. De acordo com a reportagem, o jornalista Cristiano Gomes, de 48 anos, afirma ter sido assediado pelo padre em 12 de maio de 1987, quando tinha 11 anos.

Ele afirmou à revista que teve o corpo pressionado contra o do padre ao ser consolado após a missa de sétimo dia da avó e que o sacerdote ficou excitado.

A Arquidiocese afirma que faz averiguações a respeito da denúncia e procura contato com Gomes para ouvi-lo a respeito do que ele relatou à revista. O procedimento de investigação é protocolar e ocorre sempre que há divulgação de notícias envolvendo membros da Igreja Católica.

Nova versão

A Arquidiocese também busca informações a respeito de um vídeo, divulgado em 2020, com outra denúncia de suposto abuso contra o padre Júlio Lancelotti.

Na ocasião, há quatro anos, o Ministério Público de São Paulo (MPSP) foi contra a instauração de ação penal e a Justiça determinou o arquivamento do inquérito, mesma medida adotada pela arquidiocese e comunicada ao Vaticano na época. O argumento para ambos arquivamentos foi falta de materialidade na denúncia; não houve comprovação da veracidade do vídeo.

A Arquidiocese afirmou que, diante de duas versões conflitantes de perícia do vídeo, vai investigar o caso novamente.

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