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Tarcísio vai a Brasília resolver mudança antes de transição

Governador eleito volta nesta terça-feira da viagem de descanso que fez com a família aos EUA; e início da transição só ocorrerá no dia 16

atualizado

Fábio Vieira/Metrópoles
Fotografia colorida de Tarcísio de Freitas, governador eleito de SP nas eleições de 2022 - Metrópoles

São Paulo – A transição do governo de São Paulo só começa efetivamente no dia 16, depois do feriado da Proclamação da República. O governador eleito, Tarcísio de Freitas (Republicanos), retorna nesta terça-feira (8/11) da viagem de descanso com a família para Miami, nos Estados Unidos, mas ainda ficará uma semana em Brasília para resolver sua mudança ao estado que governará pelos próximos quatro anos.

Desse modo, uma das questões pessoais que Tarcísio terá de solucionar na capital federal será seu afastamento do cargo de consultor legislativo da Câmara dos Deputados, onde ingressou em 2015 por meio de concurso.

Assim, o futuro chefe do Palácio dos Bandeirantes precisa se apresentar no local de trabalho na quinta-feira (10/11), quando termina o período de três meses de licença remunerada para atividade política que ele tirou para fazer campanha.

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Salário de Tarcísio

Como mostrou o Metrópoles na semana passada, Tarcísio terá de abrir mão do salário de R$ 31,7 mil como consultor da Câmara e passará a receber uma remuneração 27% menor como governador de São Paulo, de R$ 23 mil, a partir de janeiro de 2023.

Tarcísio escalou o ex-ministro Guilherme Afif, que foi coordenador do seu programa de governo na campanha, para comandar a equipe de transição com o time do atual governador, Rodrigo Garcia (PSDB).

Mas enquanto o futuro chefe do Executivo paulista não se estabelece no estado, Afif tem feito apenas reuniões internas e foi orientado a não falar com a imprensa.

De qualquer forma, a expectativa é que os primeiros nomes do primeiro escalão do governo Tarcísio sejam anunciados no final da próxima semana.

O governador eleito pretende montar um núcleo duro no secretariado com nomes de sua confiança que trabalharam no governo de Jair Bolsonaro (PL), mas também entregará cargos a partidos que o apoiaram na campanha para formar maioria confortável na Assembleia Legislativa de São Paulo.






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