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Saúde: secretário de Tarcísio prega união em 1ª reunião com ministra

Secretário de Saúde da gestão Tarcísio, Eleuses de Paiva fala em evitar “erros do passado” em encontro com Nísia Trindade, indicada por Lula

atualizado

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Conass
Eleuses de Paiva
1 de 1 Eleuses de Paiva - Foto: Conass

São Paulo – Indicado por Tarcísio de Freitas (Republicanos) para comandar a Saúde paulista, o secretário Eleuses de Paiva buscou abrandar qualquer tensão política existente entre a gestão apadrinhada por Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo em seu primeiro encontro com a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Eleuses disse a Nísia que o Sistema Único de Saúde (SUS) “é um projeto de Estado e não de governo” e que era preciso não “cometer os erros do passado” na relação entre o governo paulista e o governo federal na área da saúde, que resultou em redução da cobertura vacinal da população infantil e em filas (às vezes fatais) para pacientes à espera de cirurgias.

A ministra e o secretário se encontraram nesta quarta-feira (25/1) na 1° Assembleia do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), ocorrida em Brasília. O secretário paulista, que fez elogios à ministra por sua equipe, disse que o Estado estava na reunião para “trabalhar juntos” com as outras unidades da federação e com o ministério.

A citação a erros do passado refere-se ao afastamento das gestões estadual e federal ao longo do último mandato, quando o governo Bolsonaro, contrário à vacinação, rompeu parcialmente diálogos com a gestão paulista chefiada, na época, por João Doria (na época no PSDB).

“É com diálogo que com certeza conseguiremos seguir num coletivo e no caminho certo, mais justo e com equidade para toda a sociedade brasileira”, disse Eleuses, no encontro.

Os gestores da saúde mostraram sinergia de pautas consideradas emergenciais. Nísia citou como prioridades da pasta o Programa Nacional de Redução das Filas de Cirurgias Eletivas, Exames complementares e Consultas Especializadas, a recuperação da confiança da população em relação à vacinação e a recomposição de estoques de vacinas, além da recuperação do programa Farmácia Popular.

“Nossa prioridade é caminhar para que o Ministério da Saúde possa fortalecer o SUS. A visão da colaboração federativa é essencial. Minha vinda hoje aqui não é protocolar. A meu ver, a cooperação interfederativa ficou muito prejudicada no governo passado e uma das minhas missões é fazer esse resgate”, afirmou a ministra, no encontro.

 

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