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Nunes estuda 3 ações antienchente para área onde idosa morreu em Moema

Prefeitura de SP afirma que ainda estuda três projetos antienchentes em rua onde idosa morreu afogada em março de 2023, em Moema, zona sul

atualizado

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Imagem colorida mostra faixa colocada por familiares de vítima de afogamento após enchente em SP com aviso sobre alagamentos em rua - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra faixa colocada por familiares de vítima de afogamento após enchente em SP com aviso sobre alagamentos em rua - Metrópoles - Foto: Arquivo pessoal

São Paulo — A Prefeitura de São Paulo afirma que ainda estuda três projetos para conter as enchentes nas proximidades da Rua Gaivota, em Moema, na zona sul, onde a aposentada Nayde Pereira Cappellano, de 88 anos, morreu afogada há dez meses, em 8 de março do ano passado.

Nayde morreu afogada dentro do próprio carro, em meio a um alagamento, nas proximidades da Gaivota com a Avenida Ibijaú. Na ocasião, a construção irregular de um muro por um condomínio de alto padrão foi apontada como uma das causas da enchente no local. Após o incidente, a prefeitura derrubou o muro.

Em julho, moradores de uma vila nas proximidades, na Alameda Jauaperi, chegaram a ser notificados sobre um processo de desapropriação para a construção de um piscinão (reservatório de água). No mesmo mês, após pressão dos moradores, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) pediu que fossem estudadas alternativas.

Segundo a administração municipal, não há processo de desapropriação em andamento.

A Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb) diz que, em conjunto com a Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica da Universidade de São Paulo (USP), três intervenções são estudadas para o local.

A primeira alternativa seria adequar as galerias subterrâneas da Avenida Jacutinga e implantar um reservatório próximo à Avenida Hélio Pelegrino.

Já a segunda solução seria a construção de um reservatório subterrâneo para contenção de cheias, sem que sejam necessárias desapropriações ou grandes interdições.

O terceiro projeto prevê a construção de grandes galerias, com cerca de 3 km de extensão, para reservar a água das chuvas e evitar as enchentes.

Segundo a Prefeitura da capital, duas alternativas anteriores já foram descartadas. A administração municipal não pretende mais implantar reservatórios no cruzamento da Alameda dos Arapanés e Ibijaú, nem da Jauaperi com a Ibijaú.

Questionada sobre o que tem feito para evitar novas enchentes no local onde a aposentada morreu, a Prefeitura disse que faz a limpeza de bueiros em pontos de alagamento antes das chuvas, baseada na previsão do tempo, e que essas intervenções ocorrem de maneira adicional àquelas programadas normalmente.

“Após a precipitação, as equipes voltam aos pontos para nova limpeza”, diz a gestão municipal, em nota.

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