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Nunes: Defesa Civil pode cancelar blocos de Carnaval em caso de chuva

Segundo Ricardo Nunes, Defesa Civil irá acompanhar condições do clima durante Carnaval de rua para garantir segurança

atualizado

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Bruno Ribeiro/Metrópoles
Imagem colorida mostra Ricardo Nunes, de camisa azul, com o rei momo do Carnaval e outras pessoas - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida mostra Ricardo Nunes, de camisa azul, com o rei momo do Carnaval e outras pessoas - Metrópoles - Foto: Bruno Ribeiro/Metrópoles

São Paulo — O prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse nesta quarta-feira (24/1), durante o evento de entrega das chaves da cidade para a corte do Carnaval paulistano, que a Defesa Civil poderá suspender desfiles de blocos de rua caso ocorram fortes tempestades, que poderão trazer risco à segurança dos foliões.

Caso algum desfile seja cancelado, contudo, a Prefeitura de São Paulo não definiu ainda se os blocos afetados poderão realizar seu desfile em outra ocasião.

“Vamos sempre seguir a orientação da Defesa Civil e inclusive estamos bem alinhados. Tem uma equipe nossa na Defesa Civil do palácio do governo [do Estado], trabalhando integrado”, disse Nunes. “Se a Defesa Civil fizer alguma orientação de suspensão de eventos”, continuou, “a gente vai cancelar por segurança à vida das pessoas.”

A Prefeitura autorizou o desfile de 567 blocos de Carnaval de rua neste ano na capital, que farão entre sábado (10/2) e quarta-feira (14/2) um total de 629 desfiles.

“Se eventualmente cancelar, se vai ter uma data nova? A gente não discutiu isso não. Se cancelar, a gente vai rapidamente responder, com uma remarcação de data”, afirmou.

A Defesa Civil, segundo o prefeito, já cancelou 54 eventos no ano passado por recomendação da Defesa Civil. O pedido para que uma data fosse pré-definida com antecedência, caso cancelamentos por motivos climáticos ocorram, é um dos itens de uma carta elaborada por 50 organizadores de blocos de rua que foi divulgada nesta quarta.

No documento, os blocos requisitaram poder atrasar o início dos desfiles, especialmente os que começam no meio da tarde, em caso de temperatura excessiva.

Além disso, os blocos da cidade se queixaram da demora da Prefeitura para a escolha de patrocinadores do Carnaval e o credenciamento de vendedores ambulantes — os cerca de 20 mil trabalhadores ambulantes só começaram o processo de cadastramento nesta quarta, a duas semanas do início da festa.

Nunes negou que houvesse atraso e disse que os prazos deste ano são iguais aos do ano passado — embora a festa do ano passado tivesse  sido feita para 429 blocos, número menor de participantes.

O Carnaval de São Paulo deste ano deverá ser o maior do país. O roteiro com os itinerários de cada um dos desfiles está disponível na página da Prefeitura.

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