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Morto por vizinha queria se mudar e visitou outro local dias antes

Eduardo Paiva Batista havia visitado um apartamento na capital paulista dois dias antes de ser morto por vizinha com facada no pescoço

atualizado

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Reprodução/ Redes Sociais
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1 de 1 eduardo - Foto: Reprodução/ Redes Sociais

São Paulo – O técnico em eletrônica Eduardo Paiva Batista, 39 anos, havia visitado um apartamento na capital paulista, no último domingo (19/3), dois dias antes de ser assassinado com uma facada no pescoço.

Samantha Carvalho, 39, morava com o marido, Eduardo, e a filha, de 3 meses, no primeiro andar de um prédio na Rua do Glicério, no bairro Liberdade. Em busca de um trabalho melhor, o técnico em eletrônica e a família se mudaram havia cinco meses de São Vicente, no litoral paulista, para um edifício pequeno, sem porteiro, no centro de São Paulo.

A viúva de Eduardo disse ao Metrópoles que, na madrugada da última terça-feira (21/3), por volta da 1h, uma mulher começou a gritar na entrada do prédio pedindo para entrar. O casal não a conhecia, mas, depois de ela explicar que tinha se mudado no dia anterior, Eduardo desceu até a portaria e liberou a entrada.

Facada sem motivo

Por volta das 5h, Angela Wilma, 24, e um homem bateram na porta do apartamento do casal. Ela se apresentou como irmã dessa primeira mulher e disse também ser uma nova vizinha. Segundo Samantha, Angela e o homem acusavam Eduardo de ter “tirado” (desrespeitado) a mulher que pediu para abrir o portão.

A viúva afirma que, após dizer que eles deveriam agradecer Eduardo por ter feito um favor, Angela sacou uma faca que estava escondida e atingiu o técnico em eletrônica no pescoço.

“Foi coisa de três minutos entre eles baterem na nossa porta, a conversa e a facada. Uma covardia, uma coisa sem cabimento, porque não teve motivo”, lamenta Samantha.

A Polícia Militar (PM) foi acionada por Samantha às 5h09. Equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) levou Eduardo para o Pronto-Socorro do Ipiranga, mas ele não resistiu ao ferimento. A morte foi constatada pelo médico do Samu.

“Não foi uma discussão acalorada com agressões verbais, xingamentos, qualquer tipo de ameaça, não teve nada disso. Só eu me exaltei um pouco falando um pouco mais alto: ‘Vocês deveriam agradecer porque a gente ajudou a irmã de vocês. A gente apenas abriu o portão, só isso. Ninguém ‘tirou’ ninguém. Eu me arrependo amargamente de ter deixado o meu marido abrir o portão”, diz a viúva.

Vítima queria se mudar

Eduardo queria se mudar do apartamento, pois achava que a rua era muito barulhenta e insegura, além de ter muitos botecos e “noias”. “No domingo, a gente foi ver um apartamento, porque ele queria muito sair dali. Ele falava que estava fazendo mal para ele, estava fazendo mal para a gente, falava que aquela rua é horrível, perigosa”, conta Samantha.

“Era um ambiente horrível, tinha muito barulho de carro e de música. A gente não gostava. A rua era suja, tinha muito ‘noia’. Ele queria sair dali o mais rápido possível”, complementa a viúva.

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