Justiça determina internação provisória de aluno que atacou escola
Justiça determinou a internação provisória do estudante de 13 anos que matou professora a facadas no ataque em escola de SP na 2ª feira
atualizado

São Paulo – O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) determinou a internação provisória em unidade da Fundação Casa do estudante de 13 anos que matou uma professora a facadas e feriu outras quatro pessoas no ataque a uma escola estadual na cidade de São Paulo, na segunda-feira (27/3).
A internação provisória do aluno havia sido solicitada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e foi acatada pela Vara da Infância e Juventude, do TJSP, nesta terça-feira (28/3).
A Justiça paulista marcou, ainda, audiência de apresentação para que o estudante seja ouvido na presença dos seus representantes legais. Ele deve ser submetido à avaliação psiquiátrica durante o processo, que corre sob segredo de Justiça.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o período máximo de internação provisória é de até 45 dias. Se não houver decisão sobre o caso, o menor infrator deve ser posto em liberdade.

A professora Elisabeth era muito querida pelos alunos Reprodução/Redes sociais

Aluno que matou professora sai da delegacia Fábio Vieira/Metrópoles

Fabio Vieira/Metrópoles

Professora imobiliza aluno após ataque a faca em escola de SP Reprodução/Redes sociais

Ataque em escola na Vila Sônia Reprodução/Redes sociais

Polícia Militar na escola onde ocorreu o ataque Fábio Vieira/Metrópoles

Reprodução/SBT

Material apreendido com o aluno após ataque a escola Divulgação/Polícia Civil de SP

Fábio Vieira/Metrópoles

Fábio Vieira/Metrópoles

Professora Rita mostra ferimentos Vinícius Passarelli/Metrópoles
Medida por atentado é de no máximo três anos
O atentado na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo, aconteceu na manhã de segunda-feira (27/3). No ataque, a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, foi morta com dez facadas.
Após esfaquear docentes e agredir colegas, o jovem foi imobilizado por uma professora e acabou apreendido pela polícia. Em depoimento, o estudante afirmou que plenejava o ataque havia dois anos, inspirado nos massacres de Suzano (SP), ocorrido em 2019, e de Columbine (EUA), em 1999.
Ele responde por ator infracional análogo a homicídio consumado e tentado. Caso seja responsabilizado, a medida socioeducativa é de, no máximo, três anos.